Quais são as profissões que mais empregam? Preparamos uma lista exclusiva com alguns cargos que pagam bem e com empregabilidade nos próximos anos.
Ficou com curiosidade? Então segue na leitura e descubra que carreiras são essas!
9 profissões que mais empregam: quais são elas?
Antes de mais nada, ressaltamos que os dados que abordaremos a seguir vêm de pesquisas de órgãos conceituados, como a empresa de recrutamento Page Group e o site InfoMoney, a partir de dados da Guia Salarial da Robert Half 2022 e consulta com especialistas em carreira e recrutamento.
Por falar em salário, também destacamos que estas funções costumam ter remunerações atrativas. Em alguns cargos, dependendo da experiência, os salários podem ultrapassar os R$ 60 mil mensais (nada mal, não é?)
Sem mais demora, vamos à lista.
1. Analista contábil
Responsável por gerenciar as contas e os registros financeiros de uma organização, basicamente. Claro que podem ser feitas outras funções, como a apuração de impostos — diretos e indiretos —, dependendo da organização.
São as responsáveis por manter registros precisos e atualizados e garantem que a empresa cumpra todas as obrigações fiscais e regulatórias e forneça análises financeiras e de gestão.
Ou seja, são essas pessoas que conduzem toda a estrutura econômica de um negócio. Além das supracitadas, algumas tarefas que essa pessoa pode assumir são:
- elaboração de balanços;
- relatórios contábeis;
- análise de lançamentos de custos e operações.
Para atuar no cargo, é necessário se formar em Contabilidade, pois esta pessoa cuida de todo o departamento operacional das rotinas contábeis.
2. Analista de planejamento financeiro
O cargo, também conhecido pelo nome de Analista de Orçamentos e Custos, é responsável pelo desenvolvimento de planos financeiros para uma empresa ou organização.
Os profissionais da área trabalham com a gestão empresarial para criar orçamentos, previsões e estratégias financeiras para alcançar metas de negócios.
Com base em sua experiência, dão orientações sobre quais abordagens são mais vantajosas para manter o orçamento da empresa equilibrado conforme o que foi planejado.
No início de cada ciclo orçamentário, estes profissionais também recebem os planos orçamentários de gestões e diretores, para estimarem os custos e as despesas necessárias para colocar tudo em ação.
Para trabalhar no cargo, é indicado graduar-se nos cursos de Administração ou Contabilidade, pois ambos fornecerão as competências necessárias para trabalhar na função.
3. Analista de fusões e aquisições
Área que diz respeito ao processo de consolidação das empresas por meio dos atos de fusão de empresas e aquisições de novos negócios.
Quem trabalha nesta área tem como função cuidar que todas as empresas envolvidas se beneficiem do processo. A pessoa do setor atua em processos de implantação das transações entre empresas e garante o sucesso de todo o processo.
Além disso, trabalham em funções como:
- avaliação do mercado para identificar oportunidades de compra e venda;
- avaliação do perfil de outras empresas;
- elaborar modelos financeiros e pesquisar investidores;
- executar, elaborar valuation, due diligence e cálculos de endividamento.
4. Coordenador de planejamento/Controller
Este profissional cuida do fluxo de informações financeiras de uma empresa. Eles garantem que a organização conte com informações atualizadas para garantir uma tomada de decisão mais assertiva e criar planos de negócios e orçamentos.
Em suma, garantem que os recursos da empresa sejam usados com o máximo de parcimônia possível, para maximizar lucros e reduzir perdas. Ou seja, a graduação no curso de Contabilidade é imprescindível para se tornar um bom controller.
Algumas funções deste profissional são:
- análise de investimentos;
- desenvolvimento de relatórios de indicadores e monitoramento;
- projeção de custos e despesas;
- planejamento de longo prazo.
5. Gerente jurídico
É o profissional responsável por gerenciar as questões jurídicas de uma empresa. É preciso ressaltar que qualquer ambiente de trabalho é saudável para melhor execução operacional e os gerentes jurídicos são os responsáveis por promover isso nos ambientes advocatícios.
Apesar de o cargo estar relacionado ao ambiente jurídico, não necessariamente é preciso se formar em Direito. Quem se forma em Administração também pode atuar como gerente jurídico, pois a profissão possui uma atuação diversa.
Isso não quer dizer que não se deve ter conhecimento prévio em Direito para atuar como gerente jurídico. Pelo contrário, é preciso ser fera em tópicos como Direito Civil, Processo Civil e Direito Constitucional.
Entre as funções, trabalha-se na avaliação de riscos legais, desenvolvimento de políticas e procedimentos legais, políticas para resolução de litígios, entre outras.
Além disso, é bem comum que o gerente jurídico assuma departamentos diversos da empresa e trabalhe em funções como:
- gestão das finanças;
- marketing e comunicação;
- controle de estoque;
- rotinas administrativas;
- armazenamento e gestão de documentos;
- coleta de indicadores de desempenho.
Também podem atuar em análise, gestão de custos, mantendo contato frequente com os setores financeiros da instituição.
6. Advogado contencioso
O Direito Contencioso é o setor da profissão responsável por lidar com casos já em andamento. Em outras palavras, o advogado contencioso tem que lidar com conflitos.
Por isso, o profissional desta área representa clientes em processos judiciais. São responsáveis por avaliar casos, fazer pesquisas jurídicas, preparar documentos legais e representar seus clientes nos tribunais.
O advogado contencioso pode trabalhar em escritórios e em empresas, em diversas áreas do Direito, como administrativo, cível e trabalhista.
Em escritórios, outras funções de quem é advogado contencioso é a reunião de provas para usar no processo, informar sobre andamentos processuais e cobrar honorários de diversos clientes.
Ou seja, é necessário ir além da parte técnica e construir um relacionamento com o cliente, para fidelizar aquela pessoa e fortalecer a sua imagem perante o mercado.
Em relação à atuação empresarial, o advogado contencioso geralmente integra um departamento jurídico interno e cuida da defesa dos interesses da empresa.
Por isso, é comum que a pessoa advogada contenciosa em empresas atue em áreas especializadas além do contencioso, como o Direito Consultivo, compliance, entre outras.
Na área empresarial, os advogados contenciosos costumam ter acesso à estrutura e à equipe corporativa com mais facilidade, ajudando na busca de provas e subsídios.
7. Enfermeiros
Nunca é demais falar da importância das pessoas enfermeiras para o andamento de qualquer equipe de saúde.
Resumidamente, são os profissionais que cuidam de pacientes em hospitais, clínicas e em outros ambientes.
Muito se engana quem pensa que a função de um enfermeiro é somente administrar curativos e medicamentos (funções também importantíssimas).
Mas há uma infinidade de áreas que o enfermeiro pode trabalhar, como citaremos a seguir.
Um exemplo é a área de gestão, em que é possível verificar a qualidade dos procedimentos hospitalares, além de comandar equipes com outros enfermeiros.
Também é possível atuar na área administrativa de hospitais, em funções que incluem o atendimento ao público e o contato com operadoras de saúde, a fim de trabalhar na liberação e na avaliação de exames, procedimentos e consultas.
Por fim, mas não menos importante, destacamos o tradicional cuidado com os pacientes.
Como principais procedimentos da pessoa enfermeira neste caso, destacamos:
- preparo de pacientes para procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos;
- coleta de sangue para posterior avaliação bioquímica;
- triagem de pacientes para serviços médicos e/ou multidisciplinares, com outros profissionais da área da saúde, como psicólogos.
Ainda que existam as formações de auxiliar e técnico em Enfermagem, ressaltamos aqui que a graduação é o único modo de credenciamento para atuar em funções como as de chefia e, claro, ganhar mais.
8. Diretor de operações hospitalares
Apesar de ser uma função típica da área da saúde, não é só as pessoas formadas em alguma profissão do setor, como a Enfermagem, que podem assumir este cargo.
Quem é oriundo de outras carreiras, como Administração, também pode ser gestor hospitalar, diante das funções de liderança que exerce.
Algumas das funções do cargo são o gerenciamento de processos de trabalho, sistemas de informação, recursos humanos, recursos materiais e financeiros em saúde.
Quem escolhe trabalhar nesta área, pode atuar em lugares como:
- clínicas, hospitais, laboratórios e serviços de diagnóstico;
- empresas de serviços de apoio e logística hospitalar;
- prestadoras de serviço em saúde;
- institutos e centros de pesquisa;
- instituições de ensino.
9. Analista de diversidade e inclusão
Um dos cargos mais visados atualmente, devido à maior conscientização com questões relacionadas à diversidade e com as pautas ESG, relacionadas com o meio ambiente, social e governança corporativa, o cargo tem atraído pessoas oriundas de diversas graduações, como Psicologia e Administração.
De forma simples, a pessoa que é analista de diversidade e inclusão é responsável por promover iniciativas de acesso a grupos minoritários ao mercado de trabalho, com igualdade de condições aos demais candidatos em processos seletivos.
Além disso, estes profissionais são responsáveis pela supervisão da organização quanto ao cumprimento das iniciativas de diversidade, por meio de pesquisa e análise de dados que mostram pontos positivos e de melhora quanto à equidade.
A profissão é relativamente nova, por isso, os dados salariais ainda não são tão precisos. Mas, de acordo com o Glassdoor, a estimativa é que quem trabalha na área já começa ganhando em torno de R$ 5 mil mensais.
O que fazer para ter uma delas?
Sem dúvida, a graduação é um passo essencial para entrar no mercado de trabalho e ter chances de atuar em algum dos cargos supracitados.
A formação acadêmica na área correspondente vai além das habilidades técnicas. A faculdade é um conjunto de conhecimentos técnicos e socioemocionais que auxiliam na formação e na profissionalização da pessoa.
Sem contar que determinadas carreiras exigem licenças para atuação, a exemplo de cursos da área da saúde, que exigem diploma para registro profissional em Conselho de Classe.
Ou seja, é impossível não cursar faculdade. Além disso, um curso de graduação tem um poder imenso para enriquecer o seu currículo e aumentar as suas chances de obter um emprego com melhores salários.
Nunca é demais lembrar que no Brasil quem tem diploma de graduação ganha, em média, mais que o dobro em relação a quem só possui ensino médio.
Isto é, segundo dados do IBGE e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), quem tem faculdade ganha 2,5 vezes mais que aqueles que não têm diploma.
Argumentos melhores que esses não há na hora de considerar a possibilidade de cursar faculdade.
Caso não esteja convencido, que tal baixar um material que fala ainda mais sobre a importância desse tema?
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