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Seguir a carreira de assistente social pode ser muito gratificante, apesar dos desafios. É uma profissão que tem como objetivo melhorar a vida da população.
Em um país como o Brasil, onde a desigualdade é um dos maiores problemas sociais, fornecer assistência às famílias é algo que faz toda a diferença.
O papel principal do assistente social é combater as injustiças e garantir que a população tenha acesso aos seus direitos. Realmente é muito emocionante exercer uma profissão tão importante para as pessoas, principalmente as que estão em vulnerabilidade social.
Se você tem interesse em ser assistente social, continue conosco para conhecer melhor a profissão, áreas de atuação e fatos interessantes sobre a carreira. Boa leitura!
Assistente social: o que faz
- O que é uma assistente social?
- O que faz um assistente social?
- Serviço Social: o que faz?
Essas são muitas perguntas de quem está considerando o Serviço Social. Ao graduar-se no curso, você receberá o título de assistente social. É pelas mãos desse profissional que passam os projetos de políticas sociais e os direitos da população.
O assistente social desempenha um papel único e fundamental, pois apesar dos direitos existirem e serem garantidos por lei, sabe-se que, em muitos casos, é preciso lutar e exigir por eles.
Por isso, o que faz o assistente social é fundamental para o bom e correto funcionamento da sociedade. Vamos conhecer melhor a rotina de trabalho do profissional.
Rotina de trabalho do assistente social
Na prática, o que os assistentes sociais fazem é elaborar, coordenar, analisar e executar programas em diferentes áreas, como educação, habitação, assistência social, cultura e saúde.
Além disso, são eles que ficam em contato direto com as pessoas em situações de vulnerabilidade. Sendo assim, precisam entender a realidade da população para dar orientação sobre como buscar informação e acessar os serviços aos quais todos têm direito.
Estudos e pesquisas
Com o objetivo de coletar dados e informações sobre diferentes grupos, os assistentes sociais também fazem pesquisas e estudos sociais. A partir deles, conseguem elaborar programas e projetos mais precisos, que atendam às necessidades de quem mais precisa de ajuda.
Onde o assistente social trabalha?
As oportunidades que os assistentes sociais encontram no mercado de trabalho são bem variadas. Boa parte deles ocupa vagas no setor público e trabalha com programas sociais do governo.
Mas fique sabendo que também é possível trabalhar em empresas privadas, organizações não governamentais (ONGs), escolas, assessoria de órgãos públicos, entre outros. Vamos conhecer, a seguir, algumas áreas de atuação do Serviço Social.
5 áreas de atuação para o assistente social
Você já parou para pensar em que o assistente social pode trabalhar? Diferentemente do que muitos pensam, a sua atuação não fica limitada apenas às políticas públicas e programas do governo.
Existem várias áreas de atuação e cada uma delas envolve atividades bem diferentes. Conheça algumas das principais:
1. Educação
O assistente social que se interessa por educação encontra oportunidades de trabalho em instituições de ensino particulares. Nesses lugares, a função do profissional é cuidar dos programas de financiamento, bolsas de estudo e cotas.
Além de criar e acompanhar os projetos de programas sociais, o assistente social pode sugerir melhorias e critérios adequados para a seleção de estudantes para os benefícios.
Mas não é só isso. Mesmo dentro de faculdades privadas, o profissional pode criar ações para integrar a população em situação de vulnerabilidade. E, dependendo das necessidades, também faz atividades de conscientização e dá suporte para os alunos que precisam.
2. Empresas privadas
Pode até parecer estranho, mas existem muitas vagas de emprego para assistentes sociais dentro de empresas, sabia? Talvez você esteja pensando o que uma coisa tem a ver com a outra.
Basicamente, o que esses profissionais fazem dentro das organizações é desenvolver programas educativos para os colaboradores. Vários assuntos de domínio dos assistentes sociais são relevantes para as equipes e podem ser abordados, como saúde, direitos trabalhistas, segurança no trabalho e bem-estar.
A criação de programas sociais para os funcionários das empresas também faz parte das funções de um assistente social.
3. Meio ambiente
Ao mudar a relação com o meio ambiente, é possível cuidar tanto da natureza quanto das pessoas. Afinal de contas, os impactos no planeta também afetam a atual e futuras gerações. Por isso, esta é mais uma das áreas de atuação do Serviço Social.
O assistente social que trabalha com o meio ambiente pode criar ações educativas e campanhas de conscientização para a população. Outra possibilidade é atuar junto de empresas e outras organizações.
Em parceria com profissionais de áreas diferentes, o assistente social ajuda a entender como as comunidades são impactadas por grandes ações humanas, como projetos de infraestrutura.
4. Proteção à criança e ao adolescente
Um dos caminhos bastante procurados pelos assistentes sociais é o trabalho de proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. No Brasil, os projetos sociais e as políticas públicas voltadas para esse grupo são fundamentais.
Muitas crianças e jovens vivem em situação de rua em nosso país, sem família ou responsáveis, correndo todo tipo de risco. Essas situações estimulam, por exemplo, o trabalho infantil e o uso de substâncias prejudiciais.
Pensando nisso, fica claro o quanto o trabalho do assistente social é urgente para a sobrevivência e para a garantia de um futuro digno para as crianças e os adolescentes.
5. Saúde
Há ainda os assistentes sociais que escolhem trabalhar na área da saúde, que é mais um dos direitos que devem ser garantidos a toda população. E a atuação pode acontecer de diferentes formas.
Uma possibilidade é ser o interlocutor entre sistema de saúde, profissionais e pacientes com o objetivo de esclarecer os processos hospitalares.
Além disso, o assistente social é quem facilita o acesso à informação. Dessa forma, cria programas educativos para a sociedade e incentiva a participação das comunidades.
Para que campanhas de vacinação, hábitos saudáveis e prevenção de doenças funcionem, é preciso que as pessoas entendam a importância delas e se engajem. Também é possível trabalhar com o atendimento de casos de abuso e violência na saúde e apoio às famílias.
Qual é o salário de um assistente social?
De acordo com o site Salário, a remuneração média de um profissional formado em Serviço Social é de R$2.712. Este valor pode chegar ao teto de R$5.368,55. É importante ressaltar que assistentes sociais com especialização e mais tempo de trabalho podem receber salários mais altos.
Quanto ganha um assistente social que trabalha no CRAS?
CRAS é a sigla para Centro de Referência de Assistência Social. Conforme o site Vagas, o salário do cargo de coordenador deste órgão pode variar entre R$1.716 e R$3.094.
Quanto ganha um assistente social na Defensoria Pública?
Assistentes sociais que trabalham na Defensoria Pública são os que recebem um dos melhores salários. Dependendo do estado da federação, a remuneração pode chegar a R$9.500.
Quanto ganha um assistente social concursado do INSS?
No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os assistentes sociais também recebem remunerações mensais maiores. Conforme o site Glasdoor, o salário base médio para concursos deste órgão para esta vaga é de R$10.397.
A importância do assistente social no cenário de pandemia
Por conta da pandemia causada pelo coronavírus que afetou todo o mundo, a assistência social passou a ter um papel ainda mais relevante no Brasil.
Tanto é que a lei criada para regulamentar os serviços públicos e atividades essenciais a considerou uma área essencial para enfrentar os problemas durante o pico de disseminação do vírus.
Todo esforço feito pelos assistentes sociais teve como objetivo atender às necessidades urgentes, garantindo a sobrevivência da população mais desfavorecida.
Auxílio emergencial e garantia de direitos
O auxílio emergencial, por exemplo, foi uma medida de grande peso na vida de muita gente. Ainda que temporário, esse benefício permitiu que famílias sem renda por conta da crise sanitária pudessem sobreviver.
O assistente social é quem está na linha de frente da garantia de direitos, principalmente os relacionados à saúde e ao bem-estar.
Durante a pandemia, os profissionais da área tiveram que trabalhar ainda mais para conseguir responder aos problemas. Entre as ações tomadas estão, por exemplo, o direcionamento de recursos extraordinários e a gestão de benefícios.
O que é necessário para ser um assistente social? Saiba tudo sobre a carreira
“Como saber se tenho perfil para Serviço Social?”. Esta é uma dúvida frequente das pessoas que estão pensando em começar a faculdade de Serviço Social.
Para ajudar você nessa decisão, a Unileão traz tudo o que você precisa saber sobre a carreira de assistente social. Vem ver:
Muito mais do que ajudar pessoas
Os assistentes sociais são responsáveis por dar proteção e garantir os direitos da população. Eles também oferecem orientação e promovem a conscientização em relação aos direitos e benefícios sociais.
Portanto, não é sobre “apenas” ajudar. O trabalho deste profissional depende de um profundo conhecimento sobre as necessidades da população, acessadas a partir do contato próximo e de pesquisas socioeconômicas.
Assim, é possível propor ações e políticas sociais capazes de melhorar a condição de vida dos indivíduos.
Foco no coletivo e na justiça social
Seja trabalhando no setor público, privado ou em ONGs, o assistente social se dedica ao bem-estar coletivo, garantindo justiça social para toda a população.
Infelizmente, sabemos que o Brasil está entre os países mais desiguais do mundo. Por isso, dependendo do lugar ocupado na estrutura social, é difícil ter acesso aos direitos.
Dessa forma, o assistente social desenvolve projetos focados em grupos específicos, já que as necessidades da população são bastante diversas.
Cadastro no CRESS
Assim como os médicos, engenheiros, advogados e outros profissionais precisam se registrar em seus conselhos, os assistentes sociais também o fazem no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) para atuar na área.
Habilidade de negociação
Por fazer o meio de campo entre a população, entidades do governo e outras instituições, o assistente social precisa ter jogo de cintura, saber se comunicar e negociar.
Na hora de fazer a mediação das necessidades de um grupo, precisa propor soluções e argumentar para defender suas ideias.
Assim, quem sabe se expressar bem tem mais chances de se destacar, ter seus projetos aprovados e apoio para fazer acontecer.
Controle emocional
Além de ser bom em lidar com pessoas, o assistente social precisa ter controle emocional. Ou seja, saber administrar as emoções mesmo nas situações mais delicadas, sobretudo os profissionais que trabalham em contato direto com a população devem estar preparados para tudo.
Por mais difícil que seja, o assistente social precisa aprender a não se afetar tanto pela realidade das pessoas para conseguir fazer seu trabalho de forma centrada e correta.
Surgimento e crescimento da profissão no Brasil
O Serviço Social surgiu no Brasil nos anos 1930 e o país encontra-se em segundo lugar no ranking de maior quantidade de assistentes sociais, perdendo apenas para os Estados Unidos.
A área surgiu por aqui com o processo de industrialização e urbanização. Nas décadas seguintes, a importância do assistente social foi sendo reconhecida. Isso porque, com o crescimento urbano descontrolado, vários problemas sociais começaram a aparecer e a transformar a sociedade brasileira.
Demanda que só aumenta
O setor privado, por exemplo, se preocupa cada vez mais com a qualidade de vida dos colaboradores no ambiente de trabalho. Assim, dependem do trabalho de um assistente social.
Por conta de questões sociais, culturais, políticas e econômicas do Brasil, muitas áreas precisam desse profissional, como temos visto acontecer na saúde.
Possibilidade de ser autônomo
Seja qual for a especialidade escolhida pelo assistente social, existe a possibilidade de trabalhar prestando consultoria para empresas públicas e privadas. Nesses casos, ele oferece orientação sobre políticas sociais para a criação de projetos.
Afinal, é comum que uma organização tenha uma ideia, mas não os conhecimentos necessários para colocá-la em prática.
Maioria é mulher e atua no setor público
De acordo com o Conselho Federal de Serviço Social (CFSS), mais de 90% dos profissionais da área são mulheres. Mas isso não quer dizer que os homens não tenham afinidade ou não possam se dar bem.
A maioria trabalha em instituições públicas, em órgãos municipais, estaduais e federais da saúde, previdência e assistência social.
4 principais dúvidas sobre o curso de Serviço Social
Tem dúvidas sobre o curso de Serviço Social? Então você está no lugar certo! Vamos responder alguns questionamentos. Confere se a sua dúvida é uma dessas:
1. Precisa fazer faculdade para ser assistente social?
Sim. Para atuar como assistente social você precisa ser graduado em Serviço Social.
2. Quanto tempo é o curso de Serviço Social?
O curso de Serviço Social tem duração de 4 anos (8 semestres) e, conforme exigência do Ministério da Educação (MEC), o aluno precisa cumprir a carga mínima de 3 mil horas.
3. O que se estuda no curso de Serviço Social?
O curso de Serviço Social estuda, em sua maioria, disciplinas das Ciências Humanas, como Políticas Públicas, Direitos Humanos, História e Antropologia. Alguns cursos trazem matérias das Ciências Exatas, como Estatística e Economia, no currículo.
4. Qual é a diferença entre assistente social e Serviço Social?
Serviço Social é o nome do curso de graduação. Assistente social é o indivíduo que cursou Serviço Social.
Você pergunta e a Unileão responde: 7 dúvidas sobre o mercado de trabalho
Na hora de escolher o curso de graduação é comum que surjam algumas questões sobre o mercado de trabalho para Serviço Social e a profissão. Separamos algumas das principais dúvidas dos interessados para responder. Continue conosco!
1. Quantas horas o assistente social pode trabalhar?
Desde a publicação da Lei n. 12.317, em 2010, o assistente social pode trabalhar, no máximo, 30 horas semanais.
2. O que não pode fazer um assistente social?
O profissional precisa trabalhar de acordo com o Código de Ética do(a) Assistente Social, baseado na Lei n. 8.662/1993 de Regulamentação da Profissão e criado pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
Assim como em outras profissões, algumas situações e atividades são vedadas aos assistentes sociais, visando sempre a ética e a integridade dos processos e o bem-estar de quem está recebendo atendimento.
Acessando o Código de Ética do(a) Assistente Social disponível no site do CFESS, você consegue saber todas as vedações impostas ao profissional.
3. É difícil arrumar emprego de assistente social?
Com o diploma e o registro de assistente social em mãos você terá acesso a diversas oportunidades para atuar na área. Os concursos públicos, é claro, costumam ser mais concorridos e exigem horas de estudo.
4. Como é o mercado de trabalho para assistente social?
O mercado de trabalho, devido à importância da profissão e ao número de problemas sociais existentes, está sempre aquecido em busca de novos profissionais.
O setor público é o maior empregador de assistentes sociais, mas nada impede que você trabalhe também na área privada.
5. Qual é a função do assistente social na Prefeitura?
Nas prefeituras, o trabalho do assistente social está ligado aos profissionais de saúde. Ele trabalha em busca dos direitos dos indivíduos, viabilizando transporte, acomodação e tratamento para quem precisa de atendimento na rede pública.
6. O que estudar para o concurso de assistente social?
Cada concurso público tem o seu edital específico. Por isso, o mais importante é lê-lo para entender quais assuntos serão cobrados. Existem quatro temas que são bastante exigidos neste tipo de provas. São eles:
- Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90);
- Política Nacional de Assistência Social e Norma Operacional Básica (NOB/SUAS);
- Lei Orgânica da Assistência Social (Lei n. 8.742/93);
- Código de Ética do Assistente Social;
- Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662/93).
7. Quantos empregos um assistente social pode ter?
O assistente social que trabalha na esfera pública pode acumular até dois empregos sendo que um deles, necessariamente, precisa estar ligado à saúde.
Conheça o curso de Serviço Social da Unileão
O intuito deste artigo foi ajudar você a conhecer melhor a profissão e as áreas de atuação. Só assim para conseguir tomar uma decisão sobre qual carreira seguir, não é mesmo?
Caso você ainda tenha dúvidas, não deixe de buscar mais informações sobre a carreira de assistente social.
O que acha de aproveitar para saber mais sobre o curso de Serviço Social? Baixe gratuitamente o material criado pela Unileão para que você possa conhecer tudo sobre essa graduação!