Atendimento é realizado no setor de Fisioterapia Respiratória. A fibrose cística é a doença genética de teor grave mais comum na infância. Nesta quinta-feira (5), a importância para a condição é destacada no Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, data instituída pela Lei […]
Atendimento é realizado no setor de Fisioterapia Respiratória.
A fibrose cística é a doença genética de teor grave mais comum na infância. Nesta quinta-feira (5), a importância para a condição é destacada no Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, data instituída pela Lei Federal Nº 12.136/2009.
O Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão), por meio do seu curso de Fisioterapia, atua durante todo o ano no atendimento a pacientes com a doença e na conscientização da população acerca dos sintomas da fibrose cística. O atendimento é destinado a adultos e crianças, e realizado no setor de Fisioterapia Respiratória da Clínica-Escola de Fisioterapia da Instituição.
Fibrose cística
A fibrose cística pode se manifestar em ambos os sexos e também é denominada de “mucoviscidose”. A condição tem caráter hereditário e genético, e suas consequências são o comprometimento da função das glândulas produtoras de suor, muco ou enzimas pancreáticas.
A mucoviscidose atinge aproximadamente 70 mil pessoas em todo mundo e leva o corpo a produzir mucos de 30 a 60 vezes mais densos que o normal. Isso gera o acúmulo de bactérias nas vias respiratórias, causando inchaços, inflamações e infecções como, por exemplo, a pneumonia e a bronquite.
“Quando estamos resfriados, dizemos que estamos com o peito ‘cheio de secreção, carregado de catarro’. Na fibrose cística, essa secreção pulmonar fica mais grossa e pegajosa, e muito mais difícil de ser eliminada”, explica a profa. Yáskara Amorim, supervisora de estágio em Pediatria Respiratória da Clínica-Escola de Fisioterapia da Unileão.
Sintomas
Os sintomas podem se manifestar de diferentes formas em cada paciente, pois pode existir desde casos “atípicos”, com poucos sintomas, a formas “clássicas”, que são mais frequentemente associadas com a insuficiência pancreática exócrina, doença sino-pulmonar crônica e a elevação da concentração de cloretos no suor (teste do suor com resultados altos).
Entretanto, segundo a Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose, parte dos sintomas está baseada no defeito genético que o paciente tem, sendo estes os comuns:
– Pele de sabor muito salgado;
– Tosse persistente com catarro;
– Casos frequentes de pneumonia e bronquite;
– Chiado no peito;
– Falta de fôlego;
– Baixo crescimento ou ganho de peso, mesmo com bom apetite;
– Fezes volumosas e gordurosas;
– Poucas idas ao banheiro;
– Surgimento de tumores benignos na região nasal.
Serviço
Clínica-Escola de Fisioterapia da Unileão
Endereço: Rua Ricardo Luiz de Andrade, nº 311, bairro Planalto – Juazeiro do Norte (CE)
Telefone: (88) 2101-1015
(88)99216-3040