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Arte e criatividade estimulam a mente no isolamento social

Fazer artístico e criatividade funcionam como ferramentas de catarse emocional, isto é, de liberação de tensão das emoções.

23/07/2020 09:15 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

O distanciamento social motivado pela pandemia do novo coronavírus pode causar muitos desgastes psicológicos. Dessa forma, buscar atividades que estimulem a mente se torna ainda mais aconselhável nesse período. Para isso, a arte e práticas que estimulem a criatividade podem ser usadas como estratégias para cuidar da saúde mental e aumentar a capacidade de enfrentar os desafios do isolamento.

Para a professora do curso de Psicologia da Unileão Jaqueline Andriola, em momentos como esse, o fazer artístico e a criatividade funcionam como ferramentas de catarse emocional, isto é, de liberação de tensão das emoções. “Se tratando do ponto de vista psicológico, a atividade artística promove a autoestima e pode amenizar o estresse e a ansiedade, que certamente se intensificam em situações de crise”, afirma.

Conforme a docente, a arteterapia é uma dessas práticas que utiliza a linguagem artística e instiga o potencial criativo, contemplando diversos campos de atuação com o objetivo de promover saúde mental e qualidade de vida, independentemente da formação acadêmica dos pacientes envolvidos na prática terapêutica.

Arteterapia

A arteterapia abrange as mais diversas formas de linguagens: visual, sonora, plástica, teatral, literária etc. A profa. Jaqueline aponta que essa atividade pode ser realizada com vários recursos como música, dança, poesia, desenho, pintura, colagem, modelagem, entre outros, e que cada pessoa tem sua própria maneira de fazê-la.

“Muitas vezes, o sujeito cria alguma produção arteterapêutica e nem se dá conta de sensações que lhe proporcionam esse fazer. Dessa forma, cada um pode se encontrar de uma forma diferente por meio de sua criatividade”, ressalta.

A docente salienta, também, que cada pessoa deve ser protagonista do processo de criação, uma vez que o simples fato de apenas absorver conteúdos artísticos não implica em exercitar a criatividade.

“Embora cada pessoa tenha seu modo próprio de funcionar com seu potencial criativo, é importante reconhecer que esse fazer deve ser algo espontâneo e sincero, não uma ação que envolva cópia ou reprodução, pois a criatividade consiste no inventar, inovar, renovar, transformar ou, como diria a expressão, ‘pensar/fazer fora da caixa’”, enfatiza.

Compromisso com os processos de transformações sociais e promoção da qualidade de vida.


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