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Igualdade da mulher é tema de debate em 26 de agosto

Data representa um marco histórico para as mulheres pelo sufrágio feminino, por direitos civis, por representatividade política e por igualdade.

26/08/2021 17:48 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

Como forma de homenagear as conquistas femininas ao longo das décadas, o dia 26 de agosto foi escolhido como o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data representa um marco histórico para as mulheres pelo sufrágio feminino, por direitos civis, por representatividade política e por igualdade, além de ser uma oportunidade de sensibilizar a sociedade quanto à eliminação das desigualdades existentes entre homens e mulheres.

Igualdade feminina no Brasil

Um dos principais movimentos de reivindicação feminina do Século XX foi o movimento sufragista, que ocorreu em vários países democráticos do mundo, tais como Estados Unidos, Inglaterra e Brasil. Foi por meio de muita mobilização que a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) foi fundada, no ano de 1922. As brasileiras tiveram direito ao voto dez anos depois, em 1932, quando foi aprovado um novo Código Eleitoral, garantindo o sufrágio feminino.

O direito à participação no mercado de trabalho foi outra conquista obtida pelas mulheres brasileiras no Século passado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no país, entre a década de 1940 e 1990, as mulheres passaram de 2,8 milhões para 22,8 milhões no âmbito trabalhista.

Embora as reivindicações como o direito ao voto e ao mercado de trabalho tenham sido alcançadas ao longo do Século XX, há muitas outras conquistas que ainda devem se tornar realidade no Século XXI.

“A igualdade salarial, sem dúvidas, é a principal pauta de reivindicação. Sabemos que a CLT já consagra formalmente essa igualdade, além de proibir determinadas condutas discriminatórias contra a mulher, mas o que observamos no cotidiano é que a prática é diversa do que está instaurado normativamente”, frisa a professora do curso de Direito da Unileão Danielly Clemente.

Lutas e conquistas de mulheres trans

A docente do curso de Direito aponta que “o processo de inclusão social das mulheres trans de certo modo vem ganhando um tratamento progressista dos nossos tribunais”. Ela explica que é um avanço, por exemplo, a decisão do STF que desobriga a necessidade de cirurgia de redesignação sexual, bem como da solicitação judicial, para que se retifique o nome das pessoas trans. “A Defensoria Pública também vem trabalhando para conferir gratuidade a esse serviço”, observa a profa. Danielly Clemente.

No entanto, a docente ressalta que ainda são poucas as mulheres trans que possuem carteira de trabalho assinada ou que ocupam um cargo de gerência. “É preciso criar mecanismos específicos para inseri-las no mundo do trabalho paulatinamente. Afinal, não adianta as grandes corporações, publicitariamente, apoiarem a causa trans sem, na prática, agir para mudar essa realidade, concedendo, por exemplo, postos de trabalho”, observa a professora.

Oportunidades para mulheres na Unileão

Alguns dos desafios a serem superados pelas mulheres estão no mercado de trabalho, onde muitas ainda precisam enfrentar uma longa jornada para conquistar um cargo de liderança, por exemplo. “Para diminuir ou acabar com as desigualdades entre homens e mulheres, é necessário educação. Conversar sobre o tema e expor os obstáculos que as mulheres enfrentam diariamente em todos os setores, buscando, assim, o reconhecimento dessas barreiras e refletindo sobre o impacto no contexto feminino”, destaca a profa. Tharsis Diaz, coordenadora adjunta dos cursos de Gestão e Negócios da Unileão.

Ciente de que a promoção da igualdade de gênero gera ganhos positivos para toda a sociedade, a Unileão caminha em sentido oposto a esses dados negativos do cenário nacional. De todas as contratações realizadas na Instituição, 56,2% são de mulheres. Além disso, a Instituição também assegura o cumprimento da política de equidade salarial entre todos os cargos, inclusive em cargos de gestão, que em sua maioria são ocupados por mulheres.

Como forma de expandir ainda mais o debate entre seus colaboradores, a Coordenação de Desenvolvimento Humano da Unileão promoveu, no último mês de maio, a II Semana do Trabalhador Unileão, e uma das temáticas abordadas em formato de podcast foi “Inventando um lugar: discutindo sobre a inserção das mulheres nos espaços públicos”, conduzido pela psicóloga e egressa da Instituição Rayane Nobre. Na oportunidade, alguns dos tópicos elencados foram a conquista da mulher nos espaços da sociedade e a importância da representatividade da mulher.

Viabilizar o exercício dos direitos e o acesso da sociedade à Justiça.


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