Diferente da graduação, o ingresso em uma pós traz expectativas mais maduras. Já existe um profissional formado, agora, é a especialização dele que está em jogo, com mais atribuições e responsabilidades. 

Enquanto fazer faculdade consiste em um momento de descobertas, na pós-graduação os estudantes se dividem entre a carreira e a qualificação profissional. Logo, trabalhos, estudos e demandas individuais dão vida ao cotidiano. 

Por isso, aprender a conciliar as atividades profissionais com as acadêmicas é essencial para obter o melhor das duas. Com isso, o empenho, a organização e a atenção são necessários para adaptar e manter essa série de atividades. 

Continue lendo o post e entenda mais sobre como é a vida do estudante de pós-graduação.

O que muda na vida do estudante de pós-graduação?

Confira ponto a ponto o que muda na vida de quem decide fazer uma pós-graduação.

Maior responsabilidade e autonomia

Em relação às outras fases da carreira estudantil, a rotina de um pós-graduando exige grande responsabilidade com os estudos e autonomia na produção científica. 

Vale lembrar que agora não há mais professores cobrando para que se faça o trabalho, já que é você quem gera suas próprias demandas também! Afinal, nessa etapa, a maioria dos projetos desenvolvidos são de sua criação. 

Livros para ler e artigos para escrever são alguns desafios que o universitário carrega por toda a vida. Na pós-graduação, isso é intensificado, principalmente para quem opta pela modalidade stricto sensu. Ela integra os programas de mestrado e doutorado, ou seja, profissionais que buscam uma carreira acadêmica, atuando na docência e na pesquisa. 

Na outra modalidade, a lato sensu, estão os cursos de especialização. O famoso MBA, Master Business Administration, é um desses cursos, ideal para quem deseja atualizar seus conhecimentos como estratégia para encontrar melhores oportunidades no mercado.

Em ambos os casos, podem se inscrever profissionais diplomados em cursos superiores e que atendam às demandas da instituição de ensino. 

Atribuições do estudante de pós-graduação

A partir da pós-graduação, o estudante, então profissional, tem autonomia para escolher alguns fatores. Saiba quais a seguir:

Escolha do orientador(a)

Uma das decisões mais importantes ao ingressar na pós-graduação é a escolha de qual docente vai acompanhar sua trajetória. 

Você sabia que em alguns programas a aceitação ou acordo prévio com quem vai orientar você é um dos critérios para a aprovação no ingresso, principalmente nos mestrados e doutorados? Pois é!

A orientação influencia diretamente no desenvolvimento de sua pesquisa e é o seu orientador(a) que vai direcionar você nas etapas do seu processo, ajudando na delineação do projeto, na publicação de artigos e na análise dos dados levantados na pesquisa. 

Busque sempre acessar a página da pós-graduação escolhida e confira a lista de docentes que integram a linha de pesquisa que você quer seguir. E já que falamos na linha de pesquisa, confere só o próximo ponto. 

Escolha da linha de pesquisa

Sempre existe aquela área de maior afinidade e que, ainda na graduação, se realizam ações, projetos e pesquisas iniciais no campo. 

Pois é, quando se entra na pós, o ideal é buscar por programas que você já possui alguma intenção na área. Assim, a escolha da linha de pesquisa se torna imprescindível para o desenvolvimento do seu trabalho. 

É ela que vai representar o seu núcleo temático de atuação, servindo como direção de todo o seu percurso. Daí pode surgir uma dúvida: “posso mudar minha linha de pesquisa caso me arrependa?”

É possível sim, mas atenção: trocar a linha de pesquisa pode significar também mudar a sua orientação, além de correr o risco de atrasar o seu curso, até que sua pesquisa seja readequada. 

Por isso, prepare-se bem antes da sua escolha. Basta seguir esta dica: coloque no papel tudo o que você precisa levar em consideração, converse com colegas e tire dúvidas com a coordenação do programa, se necessário. 

Análise da grade curricular

Já decidiu qual programa ingressar e descobriu em qual linha de pesquisa quer atuar? Então, uma pergunta: você conferiu sua grade curricular? 

As instituições de ensino geralmente disponibilizam nos sites dos programas as disciplinas obrigatórias e optativas que o curso oferece. Algumas até adicionam resumos sobre elas, clareando as ideias para ter certeza de que é aquele curso mesmo que você vai querer.

Mas, sempre lembre que terá uma ou outra disciplina que não vai lhe agradar e isso é perfeitamente normal. Afinal, nesse novo desafio você irá realizar descobertas e agregará novas bagagens de conhecimentos. 

Produção do trabalho final

Para cada modalidade de pós-graduação há trabalhos finais diferentes. Lembram que lá no início foi falado sobre stricto sensu e lato sensu? Então, agora confira cada uma delas. 

Na modalidade stricto sensu: para a conclusão do mestrado é necessário que o estudante defenda sua dissertação, um trabalho acadêmico que não precisa ter um assunto inédito, mas possuir uma nova contribuição ou ponto de vista sobre determinado tema. 

Há, ainda, o mestrado profissional. Nele, o foco da pesquisa é desenvolver uma solução ou propor melhorias para determinada área profissional.

Já no doutorado o estudante precisa defender sua tese, que terá foco na contribuição para área acadêmica com um problema inédito. É preciso propor um método ou ideia a partir de uma pesquisa científica em profundidade. 

A modalidade lato sensu, por sua vez, determina o seguinte: não é obrigatório a defesa de um trabalho final. A aprovação ficará a critério de cada instituição de ensino. 

Troca de experiências com outros profissionais

Conversar com colegas profissionais experientes na área que você quer atuar é um dos melhores caminhos para conhecer melhor o curso que está ingressando. 

A opinião de diferentes pessoas sobre algo lhe ajuda a identificar pontos positivos e negativos mais comuns. Mesmo que, para cada um, sejam vivências diferentes. 

O debate é um dos principais pontos explorados no ambiente acadêmico e estará presente durante toda a sua formação. Por meio dele, é possível enriquecer o pensamento e ampliar o senso crítico. 

Rotina de estudos de um estudante de pós-graduação

Por fim, a famosa rotina de estudos. É preciso maior empenho, organização e atenção para atender as demandas do seu curso. 

Para isso, organize seu cotidiano com cronogramas, divisão de horários e tarefas, limitando a quantidade de afazeres e priorizando o essencial. Trata-se de uma dinâmica que gera mudanças e também carrega abdicação de outras atividades para conseguir dar conta. 

Buscar novos caminhos no mercado de trabalho, atualizando-se na área e suprindo as suas demandas, também passa a integrar a vida do estudante de pós-graduação. Afinal, é o momento de se capacitar mais ainda! 

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