Instituição assegura inclusão de pessoas com deficiência auditiva que desejam ter acesso ao Ensino Superior. No dia 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Instituída em 1997, a data faz parte do calendário oficial do Governo Federal e […]
Instituição assegura inclusão de pessoas com deficiência auditiva que desejam ter acesso ao Ensino Superior.
No dia 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Instituída em 1997, a data faz parte do calendário oficial do Governo Federal e tem como objetivo a conscientização das pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva. Engajado com a causa, o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) conscientiza sua comunidade acadêmica sobre o tema com uma campanha em alusão à data.
Como proteger sua audição
Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, cerca de 30% a 35% das perdas de audição são causadas pela exposição a sons intensos. A prevenção e o diagnóstico precoce são as formas mais eficazes de combate à surdez. Cuidados simples podem evitar perdas irreversíveis na audição, como:
• Evitar a exposição a ruídos acima de 85 decibéis;
• Não colocar cotonetes até o fundo dos ouvidos;
• Não ficar exposto a sons altos por mais de 8h diárias;
• Não usar fones de ouvido com volume acima de 50% do total;
• Procurar um médico especialista em caso de dúvida ou suspeita de surdez.
Inclusão pela educação
Com uma política de educação inclusiva, o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) assegura a igualdade nas condições de participação e permanência dos alunos com deficiência na Instituição.
Na Unileão, a disciplina de Libras faz parte do currículo acadêmico das graduações da Instituição e visa oportunizar uma comunicação efetiva no atendimento a pessoas com deficiência auditiva.
De acordo com a professora de Educação Física Márcia Clebia, o curso recebeu dois alunos com deficiência auditiva e realizou ajustes necessários no processo de ensino e aprendizagem para a inclusão desses discentes. A adequação do curso para a inserção dos estudantes teve como objetivo formar uma rede de apoio que possibilitasse aos discentes o desenvolvimento de suas potencialidades, de maneira igualitária, sem nenhum tipo de segregação, proporcionando uma aprendizagem significativa.
“Nessa perspectiva, abraçamos a inclusão como uma ferramenta de multiplicação e de inovação, compreendendo que incluir não é um processo paliativo, e sim algo cíclico e continuado que permite a essas pessoas se sentirem capazes e habilitadas a exercerem uma profissão”, ressalta.
Entre os milhares de profissionais formados pela Instituição está a egressa do curso de Serviço Social Gisele Pereira. Ela tem deficiência auditiva e assistia às aulas com um intérprete de libras disponibilizado pela Unileão.
“A Gisele era uma ótima aluna, muito inteligente e que nunca reprovou. Depois que se formou, já fez mestrado e passou em concurso público”, conta orgulhosa a coordenadora do curso, profa. Márcia Teotônio.