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Unileão conscientiza sobre a luta antimanicomial

Dia Nacional da Luta Antimanicomial é celebrado nesta segunda-feira (18).

18/05/2020 08:56 am - Atualizado em 18/05/2020 15:54 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

A busca pelos direitos das pessoas com sofrimento mental é lembrada nesta segunda-feira (18), Dia Nacional da Luta Antimanicomial. A data marca o movimento que procura combater o pensamento de que devem ser isoladas aquelas pessoas que sofrem com algum transtorno mental. O Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) defende que o cuidado em saúde mental deve vir com respeito e liberdade, valorizando o empoderamento e a cidadania como principais estratégias para a inclusão social.

Conforme a coordenadora do curso de Psicologia da Unileão, profa. Flaviane Troglio, o mês de maio representa muitos desafios enfrentados ao longo dos anos em prol de uma política de saúde mental digna e do respeito aos direitos humanos.

“Apesar dos grandes progressos na área da saúde mental, há muito ainda a avançar, principalmente em relação aos incentivos, financiamentos e efetivação das políticas públicas de saúde mental e na luta contra os retrocessos. Estamos vivendo um período de distanciamento social necessário em prevenção à covid-19 e percebemos o quanto é difícil estarmos isolados socialmente, gerando sofrimento psíquico e afetando nossa saúde mental. Esse momento, mais do que nunca, serve como reflexão aos prejuízos do asilamento e da exclusão, mostrando que o modelo de cuidado deve se distanciar dos modelos manicomiais, que não tratam, apenas isolam os sujeitos da sociedade. Lembrando sempre que trancar não é tratar”, destaca a docente.

Mesa-redonda de Psicologia

Em alusão ao dia 18 de maio, o curso de Psicologia da Unileão promoverá, neste mês, uma mesa-redonda on-line com a temática “Luta Antimanicomial: saúde mental no cenário atual e pós-pandemia”. Mais informações serão divulgadas em breve nos canais de comunicação da Unileão.

Sobre a data

No Brasil, com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, o Movimento da Luta Antimanicomial teve, em 1987, dois marcos importantes para a escolha do dia 18 de maio: o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em São Paulo, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.

Após as mobilizações, foi aprovada a Lei 10.216/2001, nomeada “Lei Paulo Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo de assistência.

Esse movimento faz lembrar que, como todo cidadão, as pessoas que sofrem com transtornos mentais têm direito fundamental à liberdade, além do direito a receber cuidado e tratamento, sem que para isso sejam excluídas do convívio familiar e social.


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