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Unileão conscientiza sobre importância de doar sangue

Ministério da Saúde orienta que as pessoas continuem com as doações de sangue nesse período de pandemia do novo coronavírus.

08/06/2020 12:50 pm - Atualizado em 08/06/2020 12:57 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

O Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão), por meio dos seus cursos, tem ações de incentivo à doação de sangue durante todo o ano. O curso de Enfermagem, em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), por exemplo, promove campanhas para a doação de sangue. Na última ação, realizada em setembro do ano passado, 127 pessoas fizeram o cadastro para doação de sangue e 75 bolsas de sangue foram coletadas.

Além dessas campanhas, a Instituição promove eventos para debater a temática envolvendo a comunidade acadêmica e a população caririense. O II Simpósio em Enfermagem Clínica e Cirúrgica foi uma dessas atividades.

Realizado em outubro do ano passado, o Simpósio contou com palestras, oficinas e mesa-redonda sobre temáticas como a assistência ao transplante de múltiplos órgãos, a doação de sangue segura, a hemotransfusão, a hemofilia e o atendimento pré-hospitalar em emergência e em UTI.

O curso de Biomedicina da Unileão também organiza eventos corriqueiros com prestação de serviços gratuitos de saúde, como a tipagem sanguínea, que identifica a qual grupo sanguíneo a pessoa pertence. Ter esse conhecimento é muito importante para a doação de sangue, além de transfusões e outros atendimentos médicos.

Junho Vermelho

O mês de junho foi escolhido para sensibilizar a população sobre a importância de doar sangue e lembrá-la que essa ação pode salvar vidas, já que uma única bolsa de sangue pode beneficiar até quatro pacientes. Nesse mês, os bancos de sangue costumam registrar queda no estoque com o início do inverno e, atualmente, a situação é mais preocupante devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O Ministério da Saúde orienta que as pessoas continuem com as doações de sangue mesmo nesse período, assegurando que não há riscos para quem doa. Conforme o órgão, os hemocentros do país estão preparados e treinados para realizarem o serviço de coleta de sangue com segurança. Para isso, estão sendo tomados cuidados para diminuir a aglomeração de pessoas, além de reforço na atenção à higienização das áreas, dos instrumentos e das superfícies nos hemocentros.

Como ser um doador?

Para doar sangue, procure uma unidade de coleta na sua cidade, como os Hemocentros, e verifique se você atende aos requisitos necessários para a doação.

Requisitos

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Ter entre 16 e 69 anos*;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Ter descansado (dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
  • Estar alimentado: evite alimentos gordurosos e aguarde até 2 horas depois de se alimentar para doar sangue;
  • Apresentar documento original com foto;
  • Pessoas com menos de 18 anos precisam estar acompanhadas dos responsáveis ou com formulário de autorização;
  • Respeitar o intervalo entre doações: 90 dias para mulheres e 60 dias para homens.

*Pessoas acima de 60 anos só podem doar se já tiverem doado sangue alguma vez antes dessa idade.

Restrições

  • Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue:  Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II, Doença de Chagas e Malária;
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis;
  • Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente;
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
  • Tatuagem e/ou piercingnos últimos 12 meses;
  • Extração dentária nas últimas 72 horas;
  • Ter apresentado apendicite, varizes, hérnia ou feito amigdalectomia nos últimos 3 meses;
  • Ter feito transfusão de sangue no período de um ano;
  • Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina;
  • Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
  • Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).

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