(88)99216-3040

Saiba como se proteger de ataques cibernéticos durante a pandemia

Professor Carlos Barreto dá dicas de como reforçar a segurança nesse período em que aumentaram os golpes na internet.

14/08/2020 09:14 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

Seja para trabalhar, comprar produtos, pagar contas ou apenas acessar notícias, nós nos encontramos mais conectados à internet do que nunca. Como consequência, entretanto, o número de ataques cibernéticos e golpes on-line vem crescendo consideravelmente e alarmando os usuários e instituições públicas e privadas. Como, então, se proteger desse tipo de crime, já que estar on-line nem sempre é uma opção?

Segundo o professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Unileão Carlos Barreto, um dos tipos mais comuns de ataques nesse período ocorre por meio de vírus.

“Normalmente, o usuário pode ser vítima de vírus ao clicar em links suspeitos ou fazer download de arquivos de fontes que não são confiáveis”, afirma o docente. Para evitar esse tipo de problema, o docente orienta a instalação de um antivírus no computador e ressalta a necessidade de manter o sistema operacional sempre atualizado.

Outra forma de ataque bastante comum é conhecida como phishing. Na maioria dos casos, esse método acontece quando a própria vítima fornece informações pessoais, como números de documentos ou números de cartões de crédito, em aplicativos ou sites desconhecidos. Um estudo da empresa Axur aponta que, nos primeiros três meses de 2020, o número de ataques de páginas falsas atingiu 10.910 casos, o que equivale a uma alta de 308% em comparação ao mesmo período do ano passado. “Os usuários são atraídos pelos temas covid-19, auxílio emergencial do governo e por facilidades nas compras pelo e-commerce”, comenta o prof. Carlos Barreto.

“Se você vir um produto com um desconto inacreditável, não corra diretamente para comprar. Primeiramente, entre em contato pelos canais oficiais da empresa para checar se a promoção é válida”, acrescenta o docente da Unileão.

Mas não são só pessoas físicas as únicas que podem ser afetadas por golpes virtuais. Empresas também estão sujeitas a serem alvos de criminosos. Segundo o prof. Carlos Barreto, as pequenas e médias empresas não possuem políticas seguras e restritivas quanto à navegação.

“Um exemplo disso é a falta de canais de comunicação oficiais para tratar dos negócios, o que permite que o funcionário acesse links maliciosos. Para se protegerem, as empresas devem manter seus parques tecnológicos atualizados, com os sistemas operacionais atualizados e antivírus e firewall funcionando. Além disso, devem contratar um analista de sistemas ou um perito computacional, profissionais que podem realizar algumas ações básicas de segurança como, por exemplo, estabelecer canais seguros de comunicação e criar regras de navegação baseadas em diretrizes tecnológicas alinhadas com as políticas de desenvolvimento da empresa”, explica o docente.


COMPARTILHE: