Data homenageia a fundação da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, em 1810, pela Coroa Portuguesa.
Os livros são companheiros silenciosos que nos acompanham por toda a vida. Alguns contam histórias, outros passam ensinamentos valiosos, mas todos são essenciais no desenvolvimento da criatividade, do senso crítico e do vocabulário. Para celebrar os livros que a data 29 de outubro foi escolhida como o Dia Nacional do Livro.
A homenagem faz alusão à fundação da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, em 1810, pela Coroa Portuguesa. Na época, foi transferido um grande acervo da Real Biblioteca Portuguesa para o Brasil. Além disso, no mesmo ano, o país começou a editar os seus próprios livros, pela criação da imprensa régia por D. João VI. O primeiro livro a ser editado foi “Marília de Dirceu”, do escritor Tomás Antônio Gonzaga.
História dos livros
Os livros nem sempre foram como nós pensamos neles hoje em dia. Confira algumas evoluções pelas quais os livros passaram ao longo do tempo:
Papiro
Os primeiros registros gráficos foram feitos em papiro, uma espécie de lâmina retirada do caule de uma planta de mesmo nome e que possibilitava a escrita. Essa técnica era utilizada na antiguidade por civilizações como a egípcia, hebreia, babilônica, grega e romana.
Pergaminho
O papiro foi substituído pelos pergaminhos, populares na Idade Média. Feitos de pele de animais, os pergaminhos eram mais resistentes, o que possibilitava a costura e o manuseio mais seguro.
Impressão em papel
A invenção do papel é atribuída ao chinês Tsai-Lun, no Século II depois de Cristo. Em meados do Século XV, com a invenção de uma prensa móvel pelo alemão Johannes Gutenberg, a utilização do papel para a impressão e cópia de livros passou a ficar popular por toda a Europa. A primeira impressão de um livro por Gutenberg foi a Bíblia.
Livros digitais
Com o passar dos anos, a técnica de Gutenberg foi evoluindo e os custos da produção de livros foi sendo barateado, o que possibilitou sua difusão pelo mundo. Hoje, séculos depois, com a evolução das tecnologias, o papel vem dando lugar a outros tipos de livros, em formato digital, que podem ser acessados até por dispositivos móveis como aparelhos celulares e e-readers ou leitores digitais.
Unileão dispõe de grande acervo de livros
A Unileão valoriza os livros tanto quanto valoriza o hábito da leitura. Por essa razão, conta com um acervo de 89.764 exemplares e 25.778 títulos nas Bibliotecas Professor Vladenir Pontes Menezes.
Embora o acesso ao acervo físico esteja suspenso devido à pandemia do novo coronavírus, os estudantes da Unileão têm à disposição cerca de 11 mil obras digitais na biblioteca virtual Minha Biblioteca.