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Data celebra colaboração da ciência para a paz e o desenvolvimento

Ciência desempenha um papel essencial para a humanidade e é enaltecida em data que busca incentivar o envolvimento da população nos debates científicos.

10/11/2020 18:25 pm - Atualizado em 10/11/2020 18:29 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

A ciência desempenha um papel essencial para a humanidade. Ela está ligada à manutenção da paz entre os povos e ao desenvolvimento das nações, por isso, é fundamental que os cidadãos estejam cientes dos debates científicos emergentes e da importância das pesquisas científicas. Para incentivar o envolvimento da população nas discussões sobre a ciência, foi instituído o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, data celebrada em 10 de novembro.

“Para se discutir este tema é preciso compreender que ciência não é apenas aquilo que se faz em uma bancada de laboratório. É necessário entendê-la em sua dimensão mais ampla, considerando as ciências não exatas”, observa o prof. Pablo Farias, coordenador de Pós-Graduação da Unileão.

De acordo com o docente, as ciências humanas, a educação, a política, e a história são apenas algumas das áreas de conhecimento que podem contribuir efetivamente para a paz. “No momento em que se promove o acesso à educação de qualidade, temos a ciência contribuindo para o desenvolvimento de pessoas que, por sua vez, podem desenvolver soluções para problemas da vida real”, enfatiza.

O prof. Pablo Farias exemplifica citando o uso da genética no desenvolvimento de formas de alimentos mais resistentes a pragas, possibilitando que regiões com escassez possam mudar suas realidades e experimentar a prosperidade. “Quando a história fornece dados sobre erros do passado, isso leva nações a não os repetirem”, cita outro exemplo.

O docente também destaca que a consciência da população com relação às ações humanas sobre o planeta permite atitudes de maior responsabilidade com o meio ambiente.

“A Organização das Nações Unidas já mencionou em um relatório que ‘não há paz sem desenvolvimento sustentável’. A sustentabilidade vem através do desenvolvimento científico e contribui diretamente para a redução da fome, promoção de ambientes saudáveis e para a extinção de conflitos”, argumenta o coordenador de Pós-Graduação da Unileão.

Conhecimento científico deve ser acessível

A evolução científica das últimas décadas trouxe aparelhos que hoje são considerados essenciais para o dia a dia, como celulares, computadores e outros dispositivos tecnológicos. Para que a interação com esses mecanismos seja efetiva, é necessário que o indivíduo possua o conhecimento básico sobre a tecnologia, não apenas para orientar o uso, mas também sobre as razões para o uso. Para o prof. Pablo Farias, essa reivindicação pelo conhecimento ganhou ainda mais força com a pandemia do novo coronavírus.

“Há uma produção de conhecimento em grande velocidade e um número considerável de pessoas que desejam saber mais sobre a doença, sobre os cuidados, o tratamento e, nestes últimos dias, sobre a vacina, quando ela estará liberada, por que demora tanto. Isso leva o indivíduo à necessidade de compreender as fases do processo, quais as repercussões dos tipos de vacina, entre outros assuntos”, explica.

Embora os indivíduos busquem conhecer mais sobre as ciências, ainda existe uma distância a ser percorrida pela linguagem, segundo o docente. “Ainda há um problema de comunicação entre a comunidade científica e a população em geral, pois ambas falam línguas distintas e, para que esse debate seja consistente, a ciência precisa transmitir as informações de forma concreta, na linguagem da comunidade. Isso ainda é um desafio”, completa.

Unileão e o conhecimento científico

“Podemos dizer que a ciência está no DNA da Unileão. Ela está presente não apenas em atividades extraclasse, mas, também, no dia a dia da sala de aula e sempre de mãos dadas com a sociedade, promovendo impacto na vida das pessoas. Basta observar a presença dos estudantes e professores em eventos científicos, nas publicações de artigos em periódicos nacionais e internacionais e nos eventos que são promovidos pela própria instituição, em parceria com outras ou em regiões diversas do país”, reconhece o prof. Pablo Farias.

Ele lembra que, atualmente, a Unileão oferece diversos grupos e ligas de pesquisa em diferentes áreas e pela revista “Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia” (Qualis B4). Além disso, o docente salienta que a Instituição busca desenvolver diversas ações sustentáveis por meio do Núcleo de Sustentabilidade.

Essas ações incluem a coleta e a correta destinação de resíduos sólidos, a reutilização de 100% da água com a Estação de Tratamento de Água do campus Lagoa Seca, a produção e a utilização de energia renovável e as atividades ligadas aos cursos de graduação e à promoção da qualidade de vida no trabalho para os colaboradores da Instituição. “Se a própria ONU menciona o desenvolvimento sustentável como base para a paz, a Unileão está fazendo a sua parte, também, nesse contexto”, pontua.


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