Dados do Ministério da Saúde apontam que os surdos representam 3,8% da população do país, cerca de 5,8 milhões de brasileiros.
Quando se pensa em cuidados com a saúde, logo vem à mente os cuidados com coração, olhos, pulmões e algumas outras partes essenciais do corpo. Menos observados, os órgãos da audição muitas vezes ficam negligenciados e se deterioram por causa de estímulos constantes advindos dos ambientes do cotidiano da vida das pessoas. Para conscientizar a população sobre a educação e prevenção da surdez, o dia 10 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez.
Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A surdez pode ser congênita, que é quando o indivíduo nasce com a condição, ou adquirida ao longo da vida por uma série de fatores. Segundo dados do Ministério da Saúde, os surdos representam 3,8% da população do país, cerca de 5,8 milhões de brasileiros.
Os tipos variam desde a surdez ligeira, onde a palavra é ouvida, contudo, certos elementos fonéticos escapam ao indivíduo; surdez média, onde a palavra só é ouvida a uma intensidade muito forte; severa, que é necessário gritar para ter sensação auditiva; profunda, onde não há nenhuma sensação auditiva; até a cofose, onde há ausência total da capacidade de perceber sons.
São sintomas comuns da surdez:
Para a identificação da surdez logo na primeira infância, pode ser realizado o teste da orelhinha. Essa avaliação é feita ainda na maternidade, cerca de 24 horas após o nascimento. No teste, é inserida uma pequena sonda, com uma oliva de borracha na ponta, no conduto auditivo externo do bebê.
O exame é seguro e não gera nenhum risco para recém-nascidos, pois a sonda é colocada apenas superficialmente no canal auditivo. A partir do resultado do exame, pode ser determinado se o bebê tem ou não algum problema auditivo.
O tratamento para a surdez depende da causa da condição e pode ser desde limpeza ou drenagem do ouvido, quando há acúmulo de cera ou secreção, até a realização de cirurgia, nos casos de tímpano perfurado ou para a correção de alguma deformidade.
Também existem tratamentos que visam compensar a perda da audição com o uso de próteses auditivas que amplificam o som ou até o implante coclear, no qual um equipamento eletrônico implantado cirurgicamente transmite o sinal sonoro. Para identificar o tipo correto de tratamento, o paciente deve procurar um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo.
A Unileão entende a necessidade da criação de uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas, incluindo as surdas, por isso, cultiva práticas inclusivas que vão desde a adequação de seus espaços e metodologias de ensino às ações que propõem a reflexão acerca da necessidade de se criar espaços que sejam acessíveis a todos.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma linguagem gestual-visual onde é possível se comunicar por gestos, expressões faciais e corporais. Desde 2002, com a aprovação da Lei Nº 10.436, a Libras é reconhecida como uma língua oficial do Brasil. Esse reconhecimento como um meio legal de comunicação foi um marco importante para a inclusão, já que a Libras é utilizada na comunicação com pessoas surdas.