Data é uma oportunidade para que familiares escutem as lutas e histórias, bem como apoiem as decisões das figuras maternas.
“Em casa a gente conversa”. “Você não é todo mundo”. “Na volta a gente compra”. “Se eu for aí e achar você vai ver”. Essas frases, mesmo que com algumas variações, são facilmente vinculadas à maioria das mães. Se essas sentenças são tão comuns entre elas, seriam, então, todas iguais? Neste domingo (9), em que se celebra o Dia das Mães, a Unileão parabeniza todas as mães em suas individualidades e lembra que a ocasião é uma oportunidade para que os filhos escutem as lutas e histórias, bem como apoiem as decisões das figuras maternas.
Mãe não é tudo igual
Além de se expressarem com frases parecidas em alguns momentos, assim como manifestarem amor, cuidado e preocupação em níveis semelhantes, as mães não são todas iguais. Elas são mulheres, filhas, profissionais e pessoas com gostos, hobbies, preferências, qualidades e até mesmo defeitos individualizados. Por isso que, nesse Dia das Mães, a Unileão celebra todos os tipos de mãe.
Maria Karollyna, professora do curso de Biomedicina da Unileão e mãe de Kaleu (11 meses)
Eu sempre pensei que teria dificuldade para engravidar, pois faço tratamento para a Síndrome dos Ovários Micropolicísticos (SOP) desde os meus 14 anos. Eu sempre pedia nas minhas orações para que eu me curasse, mas, para mim, era algo que eu iria buscar soluções em um futuro distante, quando realmente quisesse engravidar. Entretanto, em 2019, antes de um campeonato de futebol, minha menstruação atrasou e eu resolvi fazer um teste por desencargo de consciência, então descobri que estava grávida.
O Kaleu chegou no meio da pandemia, o que me deixou bem nervosa. Na sala de cirurgia, quando eu vi aqueles olhinhos pequenos olhando para mim, senti algo que não consigo explicar, só queria ter ele perto de mim, mas tiveram que levar ele para a UTI. Isso é algo que ainda me machuca e que quase ninguém sabe como aconteceu. Eu só queria ter ele nos meus braços, mas não foi possível. Graças a Deus, no outro dia à tarde, ele teve alta, então fomos para casa.
Hoje eu entendo aquela frase que diz que a mãe dá a vida por um filho. Para mim, mãe é tudo igual quando pensamos no que uma mãe é capaz de fazer por um filho, quando se trata do sentimento, do cuidado, do amor incondicional. Mas, ao mesmo tempo, cada mãe é única, cada mãe tem uma realidade diferente e só quem é mãe sabe o que se passa na sua vida depois da maternidade.
Maria Hilda Dino da Silva, aluna do curso de Serviço Social da Unileão e mãe da Ísis (28 anos), da Winnie (27 anos), do Miguel (15 anos) e do Cícero (12 anos)
A maternidade chegou relativamente cedo para mim. Me casei jovem e, como desafio inicial, tive que encarar a minha primeira formação acadêmica já sendo mãe de duas filhas, onde, por várias vezes, cheguei e levá-las para a faculdade comigo. Outro desafio foi conciliar essas etapas com o trabalho, pois já trabalhávamos com produção de shows e eventos, que geralmente aconteciam à noite e acabava exigindo uma certa habilidade na distribuição do tempo para não falhar como mãe.
Hoje, com 4 filhos, sinto renovado o desafio de cursar outra faculdade e assumir a coordenação de um projeto social: o semeador bairro Frei Damião. Literalmente, vi o futuro repetir o passado. Mas, como disse Raul, é de batalhas que se vive a vida! Me sinto entusiasmada e gratificada por encontrar energia e apoio para correr atrás dos meus objetivos e tentar ser espelho para os meus filhos menores.
Devo admitir que não é simples ser mãe e conciliar a atividade profissional, estudos, trabalhos sociais e lazer, contudo, não é impossível. É preciso estar atenta à distribuição do tempo plugada nas tarefas e compromissos. Mas, se eu tivesse que citar alguma fórmula, eu diria: coloque uma dose de amor e leveza naquilo que você traçou como meta e tudo deverá fluir de maneira mais amena!
Sobre o Dia das Mães
A comemoração do Dia das Mães surgiu em maio de 1908, nos Estados Unidos. Anna Jarvis sofria por ter perdido sua mãe e, por isso, decidiu organizar um culto religioso para homenagear e expressar a importância da figura materna.
A iniciativa ganhou notoriedade do então presidente do país, Woodrow Wilson, que instituiu a celebração da data, anualmente, no segundo domingo do mês de maio. No Brasil, a celebração foi oficializada em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Desde então, passou a ser comemorada como nos Estados Unidos.