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Unileão conscientiza a população sobre a importância da luta contra a homofobia, transfobia e bifobia neste dia 17 de maio

Data marca o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.

10/05/2021 17:24 pm - Atualizado em 12/05/2021 09:10 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

Diariamente, pessoas de todas as nações do mundo sofrem perseguições e muitas são mortas por fazerem parte da comunidade LGBTQIA+. Diante dessa realidade alarmante, nesta segunda-feira (17), celebra-se o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. A data busca conscientizar a população sobre a importância da defesa dos direitos humanos e da diversidade sexual e de gênero, causa apoiada pela Unileão enquanto instituição de ensino superior que prega o respeito acima de tudo.

“Todos nós da comunidade LGBTQIA+ precisamos de amor, respeito, empatia, oportunidades e acolhimento em todos os espaços que estamos inseridos, por todas as pessoas que convivem conosco na universidade, na escola ou na nossa família, que é a base de tudo”, afirma Sávio Barthô, estudante do curso de Psicologia da Unileão.

Por que defender os direitos LGBTQIA+?

  • Muitos homossexuais (gays e lésbicas) e bissexuais não são livres para o exercício de suas respectivas orientações sexuais e vivem num estado de medo constante;
  • Segundo o relatório mundial “Homofobia Patrocinada pelo Estado”, produzido pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA), pelo menos 69 países no mundo criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o documento, ao menos 34 países aplicaram ativamente as leis que punem a relação entre indivíduos do mesmo sexo;
  • Um grande número de países ainda não oferece qualquer forma de reconhecimento legal às uniões entre pessoas do mesmo sexo;
  • O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 175 mulheres trans foram assassinadas no país em 2020, um aumento de 41% em comparação a 2019.

Impactos psicológicos da violência contra pessoas LGBTQIA+

Além das consequências ocasionadas pela violência física, que em muitos casos representam sequelas graves ou até mesmo a morte, o preconceito também pode afetar o campo psiquico, que traz repercussões duradouras nas vítimas.

“Qualquer forma de preconceito produz sofrimento nas pessoas, trazendo prejuízos em vários âmbitos de suas vidas. Nesse caso específico, é uma violência simbólica, que produz efeitos devastadores na vida das pessoas. O campo da saúde mental é fortemente afetado em diferentes níveis, produzindo processos de adoecimento psíquico”, observa o prof. Júnior Linhares, docente do curso de Psicologia e coordenador das pós-graduações da Unileão nessa mesma área.

Debate do assunto no meio acadêmico

O curso de Psicologia da Unileão busca debater a temática de maneira constante com os estudantes da graduação da Instituição. “Na matriz curricular, contamos com a disciplina de Psicologia e Diversidade, que toca mais diretamente nessas questões, assim como temos outras disciplinas que abordam o assunto de forma mais pontual. Além disso, na Unileão, temos a Liga Acadêmica de Saúde Integral para a Diversidade, cujos membros são compostos por estudantes de Psicologia e de outros cursos da área da Saúde da Instituição”, frisa o prof. Júnior Linhares.

Sobre a data

O Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia relembra a data em que a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, no ano de 1990, a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.

A nova classificação entrou em vigor nos países-membros das Nações Unidas em 1993, marcando o fim de uma compreensão que marcava a homossexualidade como pecado, depois como crime e, por último, como doença. Portanto, o dia 17 de maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, tem um significado de luta, de denúncia e de busca por direitos e igualdade.

Compromisso com os processos de transformações sociais e promoção da qualidade de vida.


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