Data foi escolhida em homenagem ao médico e sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz.
Nesta quinta-feira (5), celebra-se o Dia Nacional da Saúde. A data tem o objetivo de conscientizar a população brasileira acerca da importância dos cuidados com a saúde e de como a educação sanitária pode assegurar um ambiente saudável para toda a sociedade. Ela foi instituída pela Lei Nº 5.352, de 8 de novembro 1967, e também recorda o nascimento do médico sanitarista Oswaldo Cruz.
De acordo com o prof. João Paulo, docente do curso de Enfermagem da Unileão, para se falar sobre as principais doenças que afetam o Brasil deve-se entender, primeiramente, o que alguns epidemiologistas definem como “transição epidemiológica incompleta”.
Nessa definição, se aponta que o Brasil não conseguiu migrar de uma condição na qual as doenças infectocontagiosas prevalecem para outra na qual as doenças crônicas são predominantes.
“Desse modo, vivenciamos no país uma simultaneidade desses dois tipos de doenças, o que sobrecarrega o sistema de saúde e torna ainda mais complexa a assistência a ser prestada pelo poder público por meio de políticas públicas de saúde. Como exemplo, ao passo que uma Unidade Básica de Saúde deve se preocupar com a Tuberculose, que é uma doença infectocontagiosa de rápida transmissão em uma comunidade, há uma atenção também à Hipertensão Arterial Sistêmica, que é uma condição crônica, não transmissível, mas tratável e que guarda forte relação com o estilo de vida e hábitos sociais”, observa o prof. João Paulo.
Segundo a professora do curso de Fisioterapia da Unileão Alana Lima, no decorrer dos anos o conceito de saúde ampliou-se, fugindo do que antes era apenas a ausência de doença.
“Vendo a saúde como completo estado de bem-estar físico, mental e social, a Fisioterapia atua prevenindo doenças e promovendo qualidade de vida em cada uma de suas especificidades. Seja prevenindo doenças crônicas, promovendo o envelhecimento saudável ou até mesmo impedindo agravos prejudiciais na infância, a Fisioterapia atua ativamente na promoção de saúde e prevenção de doenças”, frisa a profa. Alana Lima.
Assim como o resto do corpo, a boca precisa de cuidados específicos para que a saúde dos indivíduos possa estar equilibrada. Desse modo, a escovação realizada de forma adequada e o uso do fio dental são os cuidados básicos para manter uma boa higiene oral.
“Alguns pacientes devem fazer uso de métodos auxiliares como escova interdental ou enxaguante bucal, mas cada um desses métodos tem uma indicação específica, que deve ser orientada por cirurgiã ou cirurgião-dentista”, afirma o prof. Thyago Campos, coordenador adjunto do curso de Odontologia da Unileão.
Na clínica-escola de Odontologia, os pacientes atendidos recebem orientações de higiene oral já no primeiro dia de atendimento, que são reforçadas durante todo o tratamento.
Os alunos do curso também atuam em Estratégias de Saúde da Família (ESF) da cidade de Juazeiro do Norte, em contato direto com a comunidade. Além disso, os acadêmicos também participam de projetos de extensão e ligas acadêmicas que têm como objetivo melhorar a saúde bucal na região do Cariri.
Compreender as particularidades humanas, servindo e restabelecendo a saúde da população.
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