Data reforça conscientização dos direitos do “melhor amigo do homem”.
Em alusão ao National Dog Day (do inglês, Dia Nacional do Cachorro), comemorado nos Estados Unidos em 26 de agosto, instaurou-se o Dia Mundial do Cachorro, a fim de ampliar o debate sobre os direitos dos cães e sobre os maus tratos e abandono que muitos ainda sofrem. A comemoração também trata de temas como adoção, castração e avanços que a Medicina Veterinária alcançou no passar dos anos com relação aos caninos.
De acordo com o professor do curso de Medicina Veterinária da Unileão Antônio Mota, o cão tem servido ao homem em diversas situações e essa convivência perdura há mais de 10 mil anos, seja como guarda, seja como guia, seja como caçador, seja como controlador de roedores, entre outras atribuições. Por serem inteligentes e versáteis, estima-se que o QI dos cães está numa escala mais elevada em relação a outras espécies.
Acredita-se também que, por terem sido domesticados, os cachorros possuem uma relação de dependência aos seus tutores, sendo, dessa forma, uma relação mútua e sincera. Porém, ainda há quem abandone ou machuque seus pets. É importante salientar que maus tratos e o abandono de animais é crime previsto pela Lei Federal Nº 9.605/98. Além disso, de acordo com a Lei Federal Nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, a pena de detenção, que era de até um ano, aumentou para até cinco anos em relação a esses crimes.
Atualmente, alunos do curso de Medicina Veterinária têm feito acompanhamento de animais de rua, bem como atendimentos clínicos e castrações por meio do Castramóvel, programa desenvolvido em parceria com o município de Juazeiro do Norte. Além disso, a Unileão dispõe de atendimentos para pequenos animais, em especial os cães.
O prof. Antônio Mota aponta as cinco liberdades dos animais que devem ser atendidas pelos tutores para que os bichinhos de estimação permaneçam saudáveis:
– Livre de fome e sede;
– Livre de desconforto;
– Livre de doença e injúria;
– Livre de medo e estresse;
– Livre para expressar os comportamentos naturais da espécie.
O docente também reforça a necessidade de oferecer sempre ração de alto valor nutricional aos animais ou uma alimentação natural, desde que seja acompanhada por um responsável capacitado, bem como passeios, caso os pets disponham de ambientes com espaços reduzidos, e banhos semanais para manter a higiene em dia.
Responsabilidade social e ambiental no trato com os animais.
(88)99216-3040
