Instituição reconhece que a luta para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária deve acontecer todos os dias, não somente nesta data comemorativa.
As mulheres são maioria no Brasil, segundo a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de 2019, que mostra que a população brasileira é composta por 48,2% de homens e 51,8% de mulheres. Embora sejam a maior parte dessa porcentagem, as mulheres tiveram seus direitos negados e suas vozes silenciadas por muito tempo, o que traz consequências até hoje na nossa sociedade.
Por isso, nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a Unileão homenageia todas as mulheres que fazem parte da sua comunidade acadêmica, da população caririense e de todo o Brasil e reconhece que a luta para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária deve acontecer todos os dias, não somente nesta data comemorativa.
“Estou há 12 anos na Unileão, 11 como docente e 1 como Gestora de Projetos do setor de DTI da Instituição. O cargo que ocupo é considerado bem masculino, assim como toda área de Tecnologia da Informação (TI) é considerada masculina, com poucas mulheres. Até mesmo na hora da seleção fiquei com insegurança de um dos homens que concorriam comigo serem selecionados por esse fato. Mas consegui o cargo, e me sinto muito valorizada e feliz aqui na Unileão”, afirma a professora do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestora de Projetos do setor de DTI da Unileão, Renata Kalina.
1827: Autorização para frequentar a escola
1962: É criado o Estatuto da Mulher Casada
1977: Sancionada a Lei do Divórcio
1879: Aceitação nas faculdades
1928: Eleição da primeira prefeita no Brasil e na América Latina
1934: Regulamentação do direito ao voto feminino no Brasil
1979: Autorização para a prática de qualquer esporte
1980: Aceitação de mulheres nas Forças Armadas
1985: Criação da primeira Delegacia da Mulher
1988: Direito à licença-maternidade de 120 dias
1996: Ampliação da participação das mulheres na vida política brasileira
2002: Falta de virgindade deixa de ser motivo para um homem anular o casamento
2006: Sanção da Lei Maria da Penha
2010: Eleição da primeira mulher presidente do Brasil
2011: Marcha das Vadias chega ao Brasil
2015: Aprovação da Lei do Feminicídio
2015: Primeira Casa da Mulher Brasileira é inaugurada
2015: Direito a registrar o próprio filho
2015: Direito à cirurgia reparadora decorrente de violência contra a mulher
2018: Pessoas trans podem alterar seus nomes indo apenas ao cartório
2019: Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprova proposta que estende licença-maternidade para seis meses
O Dia Internacional da Mulher teve origem no início do século XX, em prol das reivindicações de trabalhadoras europeias. Em 1910, durante a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na cidade de Copenhague, as participantes propuseram que todas as mulheres ao redor do mundo se unissem para pleitear melhores condições de trabalho, direito ao voto e a ocupar cargos públicos. Desde então, a data é marcada por manifestações de busca por direitos.
O 8 de março foi decretado oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Mulher em 1975. A iniciativa da entidade teve por intuito relembrar as conquistas sociais, econômicas e políticas de todas as mulheres, bem como refletir sobre os avanços que ainda são necessários.
Para 2022, a ONU Mulheres definiu como tema da campanha do Dia Internacional da Mulher: “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”. A entidade destaca que reconhece a contribuição de mulheres e meninas em todo o mundo, que estão liderando a tarefa de adaptação às mudanças climáticas, mitigação, e resposta, para construir um futuro mais sustentável para todas as pessoas e o planeta.