A programação do evento incluiu palestras, minicursos e apresentação de trabalhos científicos.
De 20 a 22 de setembro, o campus Lagoa Seca do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) recebeu o III Congresso Caririense de Medicina Veterinária. E na última sexta-feira (22) ocorreu o encerramento do evento, que proporcionou uma experiência de aprendizado significativa para os estudantes. A programação do evento incluiu palestras, minicursos e apresentação de trabalhos científicos.
Para Adla Borges, estudante do 6° semestre de Medicina Veterinária “o congresso foi excelente, pois ampliou muito o meu conhecimento profissional na minha futura carreira, e eu não poderia ter esperado menos do que um evento incrível e bem elaborado”, relata a estudante.
A primeira palestra da noite de encerramento foi ministrada pelo professor Aldair Pinto, com o título “Perícia Forense”. O momento foi repleto de conhecimento e surpreendeu muitos ouvintes, já que Aldair compartilhou dois casos em que ele participou das investigações: a morte de 69 cães em Belo Horizonte e o caso do cachorro Sansão, que teve as duas patas traseiras decepadas. “Existem policiais médicos veterinários que realizam perícias. No entanto, em algumas cidades e estados, não há concursos públicos para médicos veterinários peritos, mas mesmo assim trabalhamos nessa área”, afirma.
No início da palestra, Aldair convidou os participantes que desejam atuar nessa área a anotarem algumas dicas. “A primeira regra para ser perito é que você precisa ser frio. Você pode ser uma pessoa emotiva, mas no ato de periciar é necessário ser frio”, frisou e deu seu próprio exemplo atuando em ambos os casos.
“Falar sobre perícia forense é muito interessante, pois é uma área nova na medicina veterinária. Isso é particularmente importante para os alunos, pois eu sei que eles têm essa disciplina aqui. Trazer alguém com experiência de outro estado pode ser muito enriquecedor, pois permite que os alunos vejam a profissão de outra perspectiva, além do que aprendem na sala de aula. Isso contribui para a integração de conhecimento, que é um dos objetivos do congresso”, destaca Aldair, que veio de Minas Gerais para participar do Congresso.
Assíria Lopes é médica veterinária formada pela Unileão desde o ano passado e esteve presente na palestra. Ela afirma que esse congresso foi o primeiro evento em ela participou já como médica veterinária e tendo uma rotina clínica profissional: “Uma das qualidades que destaco do evento foi ter trazido um dos profissionais que eu sigo nas redes sociais na área da perícia forense. As duas palestras que ele ministrou foram excepcionais e contribuíram muito, tanto para o meu desenvolvimento pessoal quanto para o meu profissional”.
A segunda palestra da noite foi ministrada pelo professor Palheta Junior, com o título “Quoeficiente humano: como se destacar na selva”. O objetivo do momento era ajudar os ouvintes a aperfeiçoarem suas competências socioemocionais. O professor destacou ainda a importância da empatia, especialmente ao lidar com tutores de animais em situações difíceis, como o falecimento de um animal.
“Se for dar a notícia do falecimento de um animal e o tutor permitir, dê um abraço nele, pois isso é algo muito difícil. Esse fator pode contribuir para a síndrome de Burnout entre os médicos veterinários, devido à responsabilidade de comunicar a morte do animal”, disse o professor.
Ao final das palestras, os autores dos melhores três trabalhos científicos foram premiados. Além disso, também ocorreu o sorteio de brindes.
O momento final do evento foi o lançamento do sistema Nina, destinado a facilitar a pré-adoção de animais (cães e gatos). Durante a apresentação, foi exibido um vídeo com os animais que estão disponíveis para adoção.
“Todos os animais que estão no Nina estão vacinados, vermifugados, castrados, saudáveis e prontos para irem para um lar”, pontua Cheyenne Alencar, supervisora administrativa do Hospital Veterinário da Unileão.
Saiba mais sobre o sistema Nina!
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Responsabilidade social e ambiental no trato com os animais.