Cerimônia marca o início da trajetória acadêmica e profissional dos estudantes recém-ingressados e concluintes.
Era véspera de feriado, mas os estudantes do curso de Fisioterapia da Unileão estavam ansiosos por outro motivo: a Cerimônia do Jaleco e do Eterno Aprendiz que neste semestre chegou à 12ª edição.
O evento ocorreu na noite desta quarta-feira (11), no auditório do bloco A, do campus Lagoa Seca, para celebrar a entrada oficial dos futuros fisioterapeutas na jornada acadêmica e profissional, reunindo também professores, parentes e convidados especiais, orgulhosos por testemunhar essa etapa significativa.
A cerimônia teve início com a entrada solene do colegiado do curso de Fisioterapia, seguido dos alunos do primeiro e décimo semestres, acompanhados de seus padrinhos. Um discurso inspirador da coordenadora, professora Gardenia Martins, ressaltou a importância do comprometimento e da dedicação dos estudantes, para que se tornem profissionais humanizados, acolhedores e empáticos, lembrando também que o jaleco não é apenas um equipamento de proteção, mas um símbolo de responsabilidade e cuidado com o próximo.
Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia ocorreu quando os estudantes foram chamados para proferir o juramento à profissão, reforçando a importância dos princípios éticos da Fisioterapia; e o quando vestiram o jaleco com ajuda dos padrinhos.
Durante a cerimônia, também houve espaço para homenagens aos professores, especialmente à professora Gardenia, que celebra quinze anos de carreira dedicada à Fisioterapia, além de depoimentos emocionados de pacientes atendidos na Clínica-Escola, onde os estudantes colocam em prática os conhecimentos aprendidos em sala, sob a supervisão dos professores.
Nageane Souza, por exemplo, teve o filho picado por um escorpião e a gravidade do caso o levou a um estado vegetativo. Mas graças a fisioterapia, ele alcançou 60% de progressão, contrariando as previsões dos médicos que o atenderam.
José Walter Ferreira Bonfim Junior, ex-policial militar, foi diagnosticado com a Síndrome de Guillain-Barré, uma doença que ataca o sistema nervoso, pode causar paralisia e não tem cura. Mas graças também à fisioterapia tem conseguido retardar o avanço da síndrome.
Para motivar e inspirar os estudantes, a coordenação do curso convida um egresso para compartilhar sua experiência profissional. Neste semestre, o convidado foi o fisioterapeuta Kleber Marques da Silva, coordenador da atenção primária em Santana do Cariri, sua cidade natal, para onde retornou após a conclusão do curso. Visivelmente emocionado, ele encorajou aos colegas para que não se deixem levar por comentários negativos, nem desacreditem de suas potencialidades.
Preservar e reabilitar movimentos e funções do corpo humano.
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