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Egresso da Unileão conquista cargo de Coordenador de Fisioterapia na Secretaria de Saúde de Potengi-CE

Lucas ingressou na Unileão em 2015, através do ProUni; saiba mais sobre a trajetória do egresso.

12/03/2024 10:00 am - Atualizado em 08/03/2024 15:13 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

Egresso do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) conquista cargo de Coordenador do setor de Fisioterapia da Secretaria de Saúde de Potengi-CE, a 95 km de Juazeiro do Norte. Lucas ingressou na Unileão através do ProUni, no semestre 2015.2 e concluiu o curso em 2019.2. Ele ressalta que o corpo docente da Unileão foi fundamental em sua formação profissional e humana, principalmente no cuidado com pacientes.

  1. Qual foi a influência da Unileão em sua formação profissional e pessoal como fisioterapeuta?

Minha identidade profissional, que hoje é a marca registrada de como as pessoas me veem enquanto fisioterapeuta, foi completamente moldada pelo melhor curso de Fisioterapia de toda a região. O corpo docente da Unileão foi peça fundamental na minha formação profissional e humana para lidar com o cuidado com pessoas. Saúde é para quem gosta de cuidar de gente, e isso o curso contempla de forma excelente. Se hoje meu trabalho é reconhecido e elogiado pelos meus pacientes, familiares deles, colegas de profissão e de outras áreas, devo isso à formação de excelência do ponto de vista técnico; e empático do ponto de vista humano. Meu diferencial está intimamente ligado à capacidade de criar vínculos com os pacientes, que foi desenvolvida durante o curso de graduação.

  1. Quais desafios você precisou enfrentar em sua graduação?

Um deles foi logo no começo do curso. Quando ingressei, estávamos na semana de AV1 e teria que realizar a 2ª chamada de todas as provas e tinha perdido todo o conteúdo inicial de todas as disciplinas. Lembro de entrar no Laboratório de Anatomia e meus colegas começarem a me explicar o sistema muscular… Dois anos após a saída do ensino médio, um ano em um curso de exatas, meio semestre de conteúdos atrasados, tinha tudo para dar errado, mas foi então que eu iniciei a luta pelo meu sonho. Eu ia e voltava de ônibus para a faculdade todos os dias, uma viagem de cerca de 2 horas e meia, saindo da minha cidade às 16h e chegando por volta da meia-noite. Quando chegava, iniciava os estudos do conteúdo de AV1, às vezes ia até as 2, 3 da manhã conforme o corpo suportava. Lembro que eu tinha que trabalhar meio período e por isso não podia estudar em outro horário. Quando o semestre chegou ao fim, tive a felicidade de poder ajudar os meus colegas que me ajudaram no início e consegui passar em todas as disciplinas com gosto! Me lembro que nessa época, por conta do que vivi, ganhei o apelido de “super Lucas”.

  1. Qual foi o momento mais impactante ou emocionante que você vivenciou durante seus estágios na Fisioterapia?

Durante os semestres seguintes, fui me encantando e me apaixonando cada vez mais pela Fisioterapia. Como sempre dizemos, não escolhemos a Fisioterapia, ela que nos escolheu, e foi amor à primeira vista. Cada conteúdo novo parecia mais empolgante, cada semestre que passava eu me encantava mais, todo o sentimento de inutilidade e tristeza que eu tinha antes de entrar no curso foi substituído por paixão e empolgação com tudo. Então, vieram os estágios e os pacientes que atendíamos de forma mais direta e independente. Começaram as histórias, as lições… Como um senhor de Barbalha, que no dia em que encerraríamos os atendimentos com ele, chegou para agradecer a mim e minha dupla de estágio por ter conseguido voltar a comer com a própria mão e tomar banho sozinho. Nunca vou me esquecer daquela frase, dita naquele dia, aquilo mudou profundamente minha visão de mundo e de gratidão.

  1. O que mudou em você desde o início da sua jornada na Fisioterapia até agora?

Tudo que tenho hoje, devo à minha formação e à minha graduação. Eu sou completamente apaixonado pela minha profissão e cada paciente que consigo ajudar, cada vida que consigo transformar, iniciou lá em 2015, com um garoto de 19 anos, cheio de sonhos, com medo do desafio, claro, mas cheio de coragem para lutar. Por fim, para simbolizar tudo isso que vivi, tatuei na pele a latitude e a longitude aproximada do bloco onde estudei a maior parte da graduação e uma palavra do galês, “hiraeth”, que não tem uma tradução literal, mas simboliza um sentimento: saudade de uma casa onde não é possível viver mais. Para sempre Fisioterapia, para sempre Unileão, para sempre 304, para sempre G2.

  1. O que essa conquista representa para você?

A sensação é de realização profissional, de que todo o esforço valeu a pena, representa cada noite acordado até tarde estudando, cada viagem cansativa, cada etapa vencida, cada vida transformada. Muito mais do que a realização profissional, poder contribuir ainda mais com a recuperação dos pacientes, poder ajudar mais e mais pessoas, poder cuidar de gente é o maior privilégio que minha profissão me trouxe. Desde 2020, venho conhecendo histórias e transformando, pelo menos um pouquinho, a vida das pessoas que pude atender e ajudar. Ser reconhecido pelo trabalho realizado nesses anos é um privilégio ímpar! Mas muito além de qualquer cargo, a gratidão e os depoimentos das pessoas que atendi, a consideração, a amizade, os gestos de carinho são coisas que vou carregar comigo para onde eu for. A Fisioterapia transformou a minha vida, agora tento transformar a vida das outras pessoas às quais tenho a responsabilidade de cuidar. Eu sou completamente apaixonado pelo que faço, amo cuidar de gente e amo a minha profissão. A Fisioterapia é, na minha humilde opinião, a mais linda das profissões.

Preservar e reabilitar movimentos e funções do corpo humano.


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