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Abril Azul: Unileão promove evento para debater autonomia e protagonismo no TEA na fase da adultez

Evento foi organizado pelos cursos de Direito e Psicologia em alusão à campanha “Abril Azul”, mês de conscientização sobre o autismo.

30/04/2024 14:12 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem autismo. Essa condição é identificada nos primeiros anos de vida, entre 4 e 5 anos. Mas existem casos de personalidades como a atriz Letícia Sabatella e o empresário Elon Musk, diagnosticados já na idade adulta. A trajetória de ambos evidencia a urgência de modificar o olhar, libertando-o de antigos estigmas, e voltá-lo para as potencialidades das pessoas com autismo.

Essa foi a intenção dos cursos de Direito e Psicologia ao organizarem uma mesa redonda com o tema: “Transtorno do Espectro Autista (TEA) na construção da adultez: autonomia e protagonismo”. O evento, realizado na quarta-feira, 24 de abril, em dois turnos, manhã e tarde, teve como convidadas a professora Alyne Andrelyna Lima Rocha Calou, do curso de Direito, e a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), Sandy Ferreira. A mediação ficou a cargo do professor Junior Linhares, do curso de Psicologia.

Durante as discussões, a professora Alyne fez um panorama das leis que asseguram os direitos das pessoas com autismo no Brasil. “Quão importante é a gente compreender o lugar que cabe a eles como cidadão”, reforçou a professora, destacando a necessidade de compreensão e respeito aos direitos dos autistas.

A coordenadora do Nucleo de Acessibilidade e Inclusão – NAI, Sandy Ferreira, por sua vez, trouxe a experiência do núcleo e a importância dele no acompanhamento dos estudantes com autismo. “Hoje, através dos estudos, dos avanços, já conseguimos fazer diagnósticos do TEA. Mas nós vemos que ainda existem muitos preconceitos, mas o fato de estarmos aqui, debatendo esse tema, já nos coloca em um caminho”, afirmou, ressaltando a importância do debate para a superação de preconceitos.

Já o professor Junior Linhares, mediador da mesa, sublinhou que “pensar na transição entre a dependência e a autonomia é um desafio constante e extremamente necessário”. De acordo com ele, a discussão sobre a autonomia e o protagonismo das pessoas com TEA é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

Ao final, a mesa abriu espaço para as perguntas da plateia, formada por alunos dos cursos de Direito e Psicologia, proporcionando um rico debate e a troca de experiências e conhecimentos. O evento reforçou a importância do diálogo e da informação na construção de uma sociedade mais inclusiva para as pessoas com TEA.

Confira alguns registros do evento!

Viabilizar o exercício dos direitos e o acesso da sociedade à Justiça.


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