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“Eu escolhi ser presente”: Unileão celebra Dia dos Pais com histórias inspiradoras de resiliência e aprendizado

Conversamos com dois colaboradores sobre suas jornadas na paternidade, e descobrimos histórias inspiradoras de resiliência e aprendizado.

09/08/2024 16:00 pm - Atualizado em 08/08/2024 15:52 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

No Dia dos Pais, o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) compartilha histórias de paternidade de seus colaboradores Magno Castro, do Setor de Bolsas e Financiamentos; e Otto Cruz, professor e coordenador do curso de Direito. Eles escolheram ser presentes na vida dos filhos apesar de todos os desafios, incluindo uma pandemia e 600 km de distância. Confira. 

“Era época de pandemia…”

A chegada de Aquiles ocorreu em um momento incerto e desafiador: a pandemia de Covid-19. No início, a experiência de se tornar pai não teve o preparo que Magno desejava, mas, à medida que foi difícil, ele tentou fazer com que tudo fosse superado e da melhor forma. “A mentalidade que eu tinha era outra, eu me desenvolvi muito, melhorei minha percepção do que é estar nesse lugar. Então, eu sou muito feliz em amadurecer dessa forma…”.

“Caramba, eu sou pai?!”

Hoje, quando Aquiles já conta três anos, Magno ainda se surpreende com o fato de ser pai e afirma que a paternidade trouxe alegrias e transformação pessoal. “Às vezes, eu me pergunto: caramba, eu sou pai?! A minha maior alegria é estar nesse lugar, me transformou muito…”, revela. 

Magno também acredita que ser um pai presente envolve estar ao lado do filho, auxiliando-o a superar as diferentes fases da vida, dedicando momentos para brincar e estar com ele. “A parte mais difícil é conciliar o trabalho com a vida de pai… Estar fora é difícil, mas a cada instantezinho que a gente possa dedicar, a gente tenta aproveitar da melhor forma”, diz. 

Ele destaca, para isso, a importância de se preparar mentalmente. “O que eu queria ter ouvido antes de ser pai: trabalhar a parte mental, se preparar, dedicar amor a isso. São coisas muito preciosas, então quanto mais a gente puder ter um preparo, melhor.” 

600 km de distância e saudades

Ao vir a trabalho para Juazeiro do Norte, em 2019, o professor Otto teve que enfrentar uma distância de quase 600 km da esposa e das filhas que ficaram em João Pessoa-PB, sua cidade natal. A ausência delas impactou significativamente sua rotina.

“Eu sabia que queria ser pai, mas eu não tinha nem dimensão, nem ideia do que isso iria representar. Primeiro veio a Sofia, e com Sofia um aprendizado gigantesco, até em termos de responsabilidade. Depois de alguns poucos anos, essa responsabilidade, ela veio em dobro”, brinca, ao se referir às gêmeas Manuela e Marcela. 

A chegada da esposa Rivana e das filhas, hoje com 13 e 9 anos, foi benéfica tanto para sua vida pessoal quanto profissional. A presença delas trouxe mais tranquilidade e facilitou o equilíbrio entre as atividades diárias e profissionais.

“A chegada delas aqui só me fez crescer, tanto do lado pessoal, quanto no aspecto profissional, porque me deu a tranquilidade de tê-las sempre próximas a mim”, conta.

Ele acredita que a maior herança que pode deixar para as filhas é a educação, não apenas no aspecto acadêmico, mas também como cidadãs. “Estou tentando passar para elas o máximo do que aprendi em termos de princípios, de respeito, de compartilhar o que é bom na vida em sociedade”, afirma.

“Depois que você se torna pai, a sua vida muda, seus objetivos e suas metas também podem sofrer algumas alterações”

O prof. Otto considera que a paternidade é um processo contínuo de crescimento e que novos desafios surgem constantemente. Ele relembra a primeira vez que Sofia precisou de internação devido a uma doença, e como esses momentos iniciais o fizeram perceber a importância de estar presente e firme para as filhas, que ainda estão em fase de desenvolvimento. 

“Ali, eu vi: olha, eu tenho que estar aqui firme, porque elas ainda estão no processo de construção, elas precisam muito de mim e da mãe delas. Depois que você se torna pai, a sua vida muda, seus objetivos e suas metas também podem sofrer algumas alterações, porque, em primeiro lugar, sempre estarão suas filhas. Hoje, meus finais de semana, meus horários de lazer, são feitos 90% das vezes pensando nelas. E eu confesso que isso é bom, porque eu me divirto também”, afirma. 

Escolha também ser presente

Dedicar um tempo de qualidade ou fazer um esforço especial para estar próximo é o presente mais significativo que alguém pode oferecer. A Unileão encoraja todos(as) a abraçarem essa oportunidade de criar memórias duradouras e fortalecer laços afetivos, transformando cada instante em um gesto de amor e cuidado. E se for preciso uma forcinha, aqui vão algumas dicas:

No dia a dia:

  • Reservar um momento diário ou semanal para conversar sobre a rotina, e demonstrar interesse nas atividades um do outro. Também é possível utilizar este tempo para discutir questões de interesse social (a partir de situações do cotidiano);
  • Dividir momentos de vulnerabilidade (conversar sobre emoções e sentimentos) pode facilitar a comunicação e fortalecer o apoio emocional.
  • Fazer uma ligação de voz ou vídeo ajuda a encurtar distâncias.

Nos dias livres:

  • Assistir a um filme ou série;
  • Jogar algum jogo eletrônico ou de tabuleiro;
  • Caminhar ou brincar em espaço aberto;
  • Fazer um passeio pela cidade;
  • Almoçar juntos.

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