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“Como nasce um professor”: Unileão celebra Dia do Professor com histórias inspiradoras

Conheça a trajetória dos professores Antônio Camurça, Luciana Mara Peixoto, Aline Morais e Bruna Soares.

07/10/2024 08:00 am - Atualizado em 02/10/2024 15:35 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

Será que o dom de ensinar é algo inato ou se desenvolve ao longo do tempo? A resposta para esse questionamento não é única, pois cada educador(a) tem uma jornada singular, moldada por experiências e motivações pessoais. Para celebrar o Dia do(a) Professor(a), o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) promove a campanha “Como nasce um professor”, com o objetivo de revelar a essência do que significa ser um(a) educador(a).

Professor Antônio Camurça – Fisioterapia 

“O professor nasce do desejo de ensinar”

Prof. Antônio Camurça

O desejo de ensinar surgiu cedo para o professor Antônio Camurça. Filho de uma professora, ele cresceu admirando o impacto que sua mãe, dona Eliene, causava na vida de seus alunos. “Quando eu acompanhava minha mãe em suas aulas e via a transformação que ela sofria e levava para as pessoas e para o mundo, isso me impactou de uma maneira muito forte e suave, o que me levou a querer ser professor”, conta.

Na adolescência, Antônio já sabia que queria seguir uma carreira na área da Saúde, com o objetivo de ajudar pessoas em processos de adoecimento e reabilitação. A escolha pela Fisioterapia foi natural. Durante a graduação, ele se envolveu em atividades como extensão, monitorias e ligas acadêmicas, e logo percebeu que a educação poderia se aliar à sua profissão.

“O professor nasce do desejo de ensinar. Mas mais do que ensinar, é o desejo de fazer o outro aprender. O professor é a profissão que inebria o mundo de sentido, ele leva a fagulha que vai incendiar o mundo de conhecimento, do aprendizado, do saber, do fazer e do ser pessoa no mundo, ele causa a transformação. A docência transforma, e essa transformação é mútua: enquanto o aluno acredita estar sendo transformado pela graduação, ele não imagina o quanto transforma o professor. Acho que nasci para ser professor justamente por isso, porque gosto de ver essa transformação acontecer”, afirma Antônio.

Natural de Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará, o professor Antônio chegou ao Cariri com o objetivo de trabalhar na área de Saúde. Foi então que surgiu a oportunidade de lecionar na Unileão. Após passar no processo seletivo, ele ingressou na Instituição, onde já atua há 10 anos, transformando vidas e sendo transformado por elas.

Professora Luciana Mara Peixoto – Odontologia 

“Um professor nasce das experiências que vivemos em sala de aula […]”

A docência entrou na vida da professora Luciana Mara durante a graduação. Ela lembra que, frequentemente, ouvia de seus professores que tinha jeito para ser docente, algo que ela inicialmente descartava por conta da timidez em falar em público.

Sua trajetória acadêmica se desenvolveu em diferentes estados. Luciana se formou em Odontologia em Maceió-AL, já que na época o curso ainda não era oferecido no Cariri. Posteriormente, fez especialização em Fortaleza e concluiu o Mestrado em São Paulo. Quando soube que o curso de Odontologia estava sendo implantado na Unileão, ela já tinha em mente que queria lecionar na Instituição e ser uma referência em sua área, a Periodontia. E assim aconteceu, uma trajetória que já tem mais de 11 anos.

No início, Luciana conta que tinha uma visão equivocada sobre o que significava ser professora. “Eu achava que só precisaria estudar uma disciplina e falar sobre ela. Depois, percebi que não é só isso. A influência que temos na vida dos alunos é surreal. Às vezes, eles me dizem: ‘Talvez a senhora não se lembre, mas uma vez falou algo que guardo até hoje’. É nesse momento que sentimos a responsabilidade de mostrar o quanto é importante fazer as coisas da maneira certa e tentar ser bom. Mesmo nos pequenos atos que achamos insignificantes, acabamos influenciando a vida de alguém”, comenta.

Ela reflete sobre o que realmente forma um professor: “Às vezes, pensamos que ser professor está ligado apenas à formação acadêmica, fazer uma especialização, um mestrado, mas acredito que um professor nasce das experiências que vivemos em sala de aula, de como aprendemos e transmitimos o conhecimento, impactando os alunos de formas diferentes. Eu, por exemplo, tenho certeza de que não foi o Mestrado que me tornou professora, mas as experiências que vivi na Unileão, as formações docentes nos encontros pedagógicos, as vivências em sala de aula e todo o processo envolvido”, disse.

Professora Aline Morais – Enfermagem 

“Um professor nasce da curiosidade […]”

A trajetória de Aline Morais na docência nasceu de uma paixão pelo conhecimento e da curiosidade incessante que sempre a acompanhou. Para ela, a docência foi a junção perfeita de duas grandes paixões: a busca pelo conhecimento e o desejo de compartilhar isso com os outros. “Vi na profissão de professora a oportunidade de não só cuidar das pessoas através da minha prática como enfermeira, que era um sonho, mas também de ajudar outros a alcançarem seus sonhos, assim como eu fiz”, disse.

A inspiração para se tornar professora veio principalmente durante a graduação, período em que Aline admirava a postura e o conhecimento de seus professores. Além disso, ela foi fortemente influenciada por sua família, composta por vários educadores. “Venho de uma família de professores. Muitas tias e primos, mesmo formados em outras áreas, como Direito e Biologia, também se tornaram docentes. Esse ambiente me inspirou a seguir esse mesmo caminho”, relembra.

Sua primeira experiência como professora foi na Unileão, onde teve a oportunidade de crescer e desenvolver habilidades essenciais para o ensino. Aline reflete que o início na docência não é fácil: “A gente começa verdinho, mas com o tempo, muito estudo e dedicação, vai aprimorando e entendendo melhor as necessidades dos alunos”, disse. O processo de ensino-aprendizagem, para ela, é uma via de mão dupla. “Sou uma eterna aprendiz, e acredito que, assim como os alunos, estou sempre em constante evolução. Nunca estamos completamente prontos”, destaca.  “Deus me livre de saber de tudo”, brinca, reforçando sua crença de que o aprendizado é contínuo.

Integrando o corpo docente da Unileão há 15 anos, para Aline, um professor nasce “da curiosidade e da combinação da paixão pelo conhecimento e o desejo de partilhar o aprendizado com outras pessoas”, conclui.

Professora Bruna Soares – Biomedicina

“É no dia a dia que nasce um professor […]” 

A jornada da professora Bruna Soares na Biomedicina começou com sua afinidade e curiosidade em aprender mais sobre saúde. No entanto, ela revela que a escolha do curso foi quase acidental. “A Biomedicina não era minha primeira opção, mas eu sempre tive muita curiosidade sobre pesquisa e sobre questões que, no ensino médio, não encontrava respostas. Quando conheci o curso de Biomedicina, percebi que estava muito ligado à área laboratorial e ao aprofundamento no campo da saúde. Então, decidi cursá-lo”, relembra.

Foi durante a graduação que o desejo de ser professora começou a surgir. Bruna se envolveu intensamente em projetos de monitoria, o que despertou sua paixão pela docência. “Me descobri ao longo da graduação, especialmente nesses projetos, como docente”, compartilha. No entanto, após a formatura, ela seguiu um caminho diferente, entrando no mercado de trabalho como Patologista Clínica. “Mesmo assim, eu sentia que faltava algo”, revela.

Há 13 anos, Bruna encontrou a oportunidade de seguir sua vocação quando se inscreveu em um processo seletivo para docência na Unileão e foi aprovada. “Depois disso, fui em busca de especialização e Mestrado, e hoje sou completamente apaixonada pela docência”, comenta com entusiasmo.

Para Bruna, um professor nasce “da vontade de ensinar, de ver o crescimento do outro”. Ela acrescenta: “Nos descobrimos professores todos os dias, ao enfrentar dificuldades e obstáculos, buscando maneiras de superá-los”. Bruna também afirma que, a cada novo semestre, surgem alunos com desafios diferentes. “É no dia a dia que nasce um professor. Mesmo após 13 anos de docência, todos os dias, todo semestre, todo mês, toda semana, nasce uma nova professora”, finaliza.

Mas, afinal, como nasce um professor?

Seja pelas influências que vêm de casa, pelas experiências que moldam cada passo ou pela curiosidade e paixão pelo conhecimento, um(a) professor(a) nasce todos os dias, no coração daqueles que acreditam no poder da Educação. Ele se fortalece com o desejo de transformar vidas, de compartilhar o que sabe e de aprender sempre mais. A Unileão agradece, com profundo carinho, a cada professor(a) que faz parte da nossa história, por dedicar-se com tanto amor e por inspirar sonhos. Feliz Dia do(a) Professor(a)!

Homenagem especial da Unileão.

 


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