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Tudo o que sou, vem de você: Unileão celebra os vínculos que constroem a maternidade

Neste Dia das Mães, a Unileão celebra o amor, o cuidado e a presença reconhecendo cada gesto materno que fortalece e inspira o mundo — dia após dia.

11/05/2025 08:00 am - Atualizado em 09/05/2025 16:59 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

O que faz uma mãe ser mãe? Para além da biologia, da responsabilidade e do amor inexplicável, há um laço invisível que se constrói dia após dia, na convivência. É nesse processo de troca, de cuidado e de aprendizado que o sentimento materno se revela e se fortalece. Afinal, “Tudo o que sou, vem de você” — essa é a premissa que conduz a campanha de Dia das Mães da Unileão em 2025.

Nesta reportagem especial, conheça os relatos da professora Terentia Batista de Sá Norões e da colaboradora Celma Nogueira. As duas são mães, profissionais e mulheres que encontraram nos filhos um ponto de partida para ressignificar quem elas são.

“A maternidade é um sentimento e um acontecimento muito grandes na vida de uma mulher.” — Terentia Batista de Sá Norões

Professora da Unileão desde 2011, Terentia é mãe de três: Ricardo (11), Antônio (9) e Adele (5). “Eles me fizeram uma mãe completa. O nascimento de um filho é uma emoção tão grande que a gente nem sabe descrever”, compartilha.

Com o tempo, ela percebeu que esse vínculo também transformou sua postura em sala de aula. “No início, dificilmente um aluno me convencia. Eu era muito exigente. Mas isso mudou muito. Hoje sou outra pessoa, sou outra professora. Brinco que os alunos se aproveitam do meu instinto materno (risos)”.

Essa mudança também afetou seu olhar sobre a dor e a vulnerabilidade do outro: “Hoje eu me preocupo mais, me sensibilizo mais. A maternidade te ensina isso”.

Aprendizado para a vida

Entre os episódios mais marcantes, Terentia relembra um momento com o filho mais velho que mudou sua forma de agir. “Uma vez, eu estava ensinando a tarefa e já

estava bem impaciente, porque sempre pedia pra ele fazer uma letra melhor, mais bonita. Uma coisa é o ensino superior, outra é a alfabetização. E eu caí na besteira de compará-lo ao irmão mais novo [que tem uma letra legível]. Foi horrível. Ele começou a chorar, olhou pra mim e disse: ‘Eu não acredito que você está me comparando… Você não devia estar me comparando…’”.

Foi quando os papéis se inverteram, diz Terentia: “Ele era o adulto e eu a criança. Fiquei muito constrangida. Desde então, nunca mais repeti aquilo. E tive todo o cuidado do mundo”.

Para ela, a maternidade é um processo que se constrói no cotidiano. “São os vínculos que você vai criando no dia a dia, no processo de amamentação – ou, para quem não amamenta, no processo de nutrição –, no processo de cuidar”.

Ao pensar em uma palavra ou frase que pudesse traduzir a maternidade, a professora silencia por alguns instantes. “Tem uma música de Legião Urbana – Pais e Filhos – que sempre me sensibiliza, especialmente no trecho que diz: ‘Os seus pais são crianças como você’ e ‘você não deve culpá-los por tudo’. Depois que eu fui mãe, passei a ouvir essa música de uma forma diferente, porque eu estou do outro lado”.

“Tudo o que eu penso sobre o futuro, ela está lá.” — Celma Nogueira

Celma Nogueira trabalha na Unileão há treze anos. Sua filha, Ana Larissa, tem 14, e cresceu nos corredores da instituição. Relembrando o início da maternidade, ela conta que nunca imaginou estar grávida — a possibilidade só surgiu quando alguém sugeriu que fizesse um exame. Ao receber o resultado, o termo “reagente” não fez sentido de imediato. “Liguei para o laboratório e a atendente me deu os parabéns. A maternidade foi um presente — inesperado — que a vida me deu. Foi a minha chave, o meu propósito”.

E, para ela, ser mãe é tornar-se uma leoa: “É muito difícil, mas ao mesmo tempo tão bonito, tão sublime. Os filhos têm esse poder sobre a gente.”

Quando a força se revela no afeto

Celma guarda com carinho a lembrança do parto, um momento que marcou profundamente sua jornada como mãe. “Quando a enfermeira me entregou ela bebezinha, pensei: ‘Meu Deus, eu vou quebrar!’. Era só eu, ela e a enfermeira. Aquilo me marcou muito.”

Agora, anos depois, ela acompanha os desafios e conquistas da adolescência da filha, percebendo que a maternidade segue trazendo as mesmas emoções intensas. “Ela começou a praticar um esporte [Jiu-Jitsu] e, recentemente, participou de uma competição. A princípio, fiquei receosa, sem saber como reagiria caso ela me dissesse que havia perdido. Mas ela foi lá, lutou, enfrentou e venceu. Então, é como se aquela medalha [que ela recebeu] fosse pra mim, é como se me dissesse: ‘Tá vendo, nós estamos no caminho certo, nós estamos vencendo’. Foi um presente [aquela sensação].”

Para Celma, coragem é a palavra que melhor define a maternidade. “Ela traz mudanças no corpo, mas também na mente. A partir da confirmação da gestação, você nunca mais se sente sozinha. Eu nem me lembro da minha vida antes dela”, confessa.

E, ao longo dessa jornada, descobriu aprendizados que jamais imaginava. “Eu não sabia que existia uma força tão grande dentro de mim. Ela me ensinou a ter perspectiva e a dar valor às coisas simples”.

Outras formas de maternar

A maternidade se expressa de diversas maneiras. Avós, tias, madrinhas, pais e outras figuras maternas desempenham esse papel, oferecendo cuidado, orientação e suporte emocional com a mesma dedicação. A Unileão valoriza e celebra todas as formas de maternar — sejam elas vividas na experiência biológica ou cultivadas nos laços do afeto e do compromisso.


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