Liderada por mulheres, pesquisa avaliou o efeito agudo do treinamento funcional sobre a pressão arterial de 24 horas.
A aluna Maria Wiliane, do curso de Educação Física do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão), apresentou o trabalho “Uma sessão de treinamento funcional reduz a média de 24 horas da pressão arterial sistólica em hipertensos: Ensaio clínico cross-over”, na trigésima edição da Semana Universitária da Universidade Estadual do Ceará (UECE), que aconteceu de 6 a 10 de outubro, em Fortaleza.
O estudo representa com excelência o protagonismo das mulheres na pesquisa científica, sendo desenvolvido por um grupo formado majoritariamente por pesquisadoras da Unileão: as alunas Maria Wiliane e Maria Francielen Dantas, com a colaboração das egressas Bárbara Raquel Souza Santos, Wellsa Teixeira Matias, Maria Valeska de Sousa Soares e da orientadora, professora Jefiner Kelly.
Sobre o estudo
O estudo, em formato de ensaio clínico crossover, avaliou o efeito agudo do treinamento funcional sobre a pressão arterial de 24 horas. Os participantes foram analisados em duas condições: basal (sem exercício) e após uma sessão de treinamento funcional, com monitoramento ambulatorial da pressão arterial por 24 horas.
Nesse ínterim, observou-se uma redução significativa da pressão arterial sistólica (p = 0,003; d de Cohen = 0,88), sem alterações na diastólica. Conclui-se que uma única sessão de treinamento funcional reduz significativamente a média da pressão arterial sistólica de 24 horas.
Para a professora Jenifer Kelly, orientadora do estudo, essa conquista representa mais do que um avanço acadêmico. “A participação de estudantes em pesquisas e eventos científicos é essencial para a consolidação do conhecimento adquirido ao longo da graduação. Ao envolver-se em atividades dessa natureza, as alunas têm a oportunidade de aprimorar suas competências acadêmicas e ampliar o pensamento crítico. Essa experiência representa um importante passo na formação acadêmica, ao promover o intercâmbio de saberes e incentivar o protagonismo estudantil na produção científica”, disse.
Aliar a mente e o corpo, proporcionando mais saúde e bem-estar.