Este ano, a campanha aborda o tema da violência digital; saiba como ajudar.
O Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) reafirma seu compromisso com a proteção e a dignidade feminina ao apoiar a causa “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres”. Este ano, a campanha adota o tema “UNA-se para acabar com a violência digital contra todas as mulheres e meninas”, reforçando que a segurança digital se tornou, cada vez mais, um elemento central para a igualdade de gênero.
Realizada mundialmente entre 20 de novembro e 10 de dezembro, a iniciativa, no Brasil, tem início no Dia da Consciência Negra, reconhecendo a dupla vulnerabilidade das mulheres negras, e se estende até o Dia Internacional dos Direitos Humanos, encerrando a campanha.
Assédio digital
Com a ampliação do uso das tecnologias, as ferramentas digitais passaram a ser utilizadas, infelizmente, como meios de perseguição, assédio e abuso direcionados a meninas e mulheres. Entre as principais formas de violência digital estão, por exemplo:
• Assédio baseado em imagens/compartilhamento não consensual de imagens íntimas;
• Cyberbullying, trollagem e ameaças online;
• Assédio online e assédio sexual;
• Deepfakes gerados por IA;
• Discurso de ódio e desinformação em plataformas de mídia social;
• Doxxing – publicação de informações privadas;
• Stalking online ou vigilância/rastreamento para monitorar as atividades de alguém;
• Aliciamento online e exploração sexual;
• Catfishing e personificação – práticas de engano digital em que alguém assume a identidade de outra pessoa, real ou fictícia, para enganar terceiros;
• Redes misóginas – por exemplo, machosfera, fóruns incel, etc.
Esses atos, embora ocorram na internet, não permanecem restritos ao ambiente virtual. Pelo contrário, costumam resultar em violência offline com impactos físicos, psicológicos e sociais. O dano pode ser profundo, prolongado e ainda mais grave entre mulheres que enfrentam discriminações interseccionais, como raça, deficiência, identidade de gênero ou orientação sexual.
Saiba como você pode ajudar
Os(as) interessados(as) em ajudar no movimento podem contribuir de diversas formas, começando por aprender e compartilhar informações da campanha; apoiar serviços locais que atendem sobreviventes de violência baseada em gênero; participar ou organizar encontros sobre segurança digital; promover iniciativas de homens aliados que rejeitam a violência digital; e incentivar governos e empresas a adotarem leis, políticas e protocolos mais eficazes. Além disso, vestir a cor laranja ajuda a manter viva a mensagem da campanha por um futuro livre de violência.
Para ampliar o alcance das ações, utilize as hashtags nas redes sociais: #NaoTemDesculpa e #ACTtoEndViolence.
*Com informações do portal ONU Mulheres Brasil
Unileão é engajada com a responsabilidade social feminina
A Unileão possui o Selo de Responsabilidade Social Feminina, concedido pelo Instituto ELA Educadoras do Brasil, que reconhece instituições comprometidas com projetos de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade social, emocional e profissional em todo o país.
A Instituição segue fortalecendo iniciativas que promovem equidade, proteção e justiça social para mulheres e meninas em toda a região.
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