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Professor de Fisioterapia participa de estudo que avalia o impacto da pandemia em idosos

Estudo conta com a participação de pesquisadores de diversas universidades brasileiras.

28/05/2020 13:29 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

O professor do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) Aurelio Santos, em parceria com pesquisadores de diversas universidades brasileiras, participa de um estudo multicêntrico intitulado “Impacto da pandemia do coronavírus sobre a mobilidade de pessoas idosas que vivem na comunidade: um estudo longitudinal exploratório”. A pesquisa faz parte de um projeto da Rede de Estudo em Mobilidade no Envelhecimento (Remobilize) e é coordenada pela Profª. Drª. Monica Perracini, da Universidade Cidade de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Conforme o prof. Aurelio Santos, o objetivo do projeto é investigar o impacto da pandemia por coronavírus sobre a mobilidade de pessoas idosas que vivem na comunidade. “Se antes da pandemia, 1 a cada 3 idosos tinha problema de mobilidade, como ficará esse cenário em decorrência do distanciamento social, com boa parte dos idosos confinados em casa?”, questiona.

Ainda segundo o docente, as consequências sociais, psicológicas e físicas serão profundas nesse momento, devido à gravidade da situação da covid-19. Ele explica que há um ciclo declinante na capacidade funcional quando uma pessoa idosa fica reclusa em casa, se movimenta pouco e permanece sentada por muito tempo.

“Essa imobilidade prolongada impacta no aumento dos níveis de dependência do idoso. Observa-se que a mobilidade é fundamental para saúde física e mental das pessoas idosas. Locomover-se nos vários espaços de vida é essencial para realizar atividades tais como fazer compras, cuidar da saúde, visitar parentes e amigos. A capacidade de se locomover dentro e fora de casa possibilita uma vida ativa, com propósito e significado na velhice”, ressalta o prof. Aurelio.

Sobre a pesquisa

O estudo será realizado a partir de questionários on-line e de entrevistas por telefone. Pessoas idosas acima de 60 anos podem participar da pesquisa. Para isso, basta acessar este link ou enviar um e-mail para [email protected] e aguardar o contato por telefone. É importante que alguém da família auxilie o idoso a responder o questionário, caso ele não tenha condições de fazer isso de forma independente.

Preservar e reabilitar movimentos e funções do corpo humano.


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