Semana foi instituída pela Lei nº 13.585/2.017 e tem o intuito de debater a inclusão social desse segmento populacional, bem como de combater o preconceito e a discriminação.
Com o objetivo de conscientizar a população brasileira acerca da importância da criação de meios de inclusão de pessoas com deficiência na nossa sociedade, o período de 21 a 28 de agosto foi escolhido para celebrar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A Semana integra o calendário oficial do país desde 1964, tendo sido instaurada como Semana Nacional da Criança Excepcional, alterada pela Lei 13.585 em dezembro de 2017 para como é conhecida atualmente.
O período também propõe a reflexão sobre as dificuldades e os preconceitos enfrentados diariamente por pessoas com deficiência no Brasil. Segundo dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo de 2010, 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a quase 24% da população do país.
A educação é um dos pilares para a criação de uma sociedade pautada na inclusão. Segundo a professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) Viviane Barbosa, um dos maiores desafios para a educação inclusiva é a falta de reconhecimento e valorização das diferenças.
“Para que se adquira uma vida social que traga liberdade e igualdade, é preciso excluir completamente do seio da sociedade toda atitude discriminatória em relação aos indivíduos com diferenças e deficiências físicas, cognitivas ou psicossociais”, avalia a docente.
Ela ressalta que o curso de Fisioterapia da Unileão tem desenvolvido ações constantes acerca do assunto, não apenas na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. De acordo com a docente, o tema é abordado por meio de debates interdisciplinares e multidisciplinares, utilização das redes sociais com postagens, lives sobre o assunto e iniciativas das ligas acadêmicas da graduação.
Preservar e reabilitar movimentos e funções do corpo humano.