Unileão acredita e defende que o cuidado em saúde mental deva vir com respeito e liberdade.
A importância da busca pelos direitos das pessoas em sofrimento mental e o combate ao isolamento de pessoas com transtornos mentais são assuntos debatidos nesta quarta-feira (18), Dia Nacional da Luta Antimanicomial. A Unileão acredita e defende que o cuidado em saúde mental deva vir com respeito e liberdade, valorizando o empoderamento e a cidadania como principais estratégias para a inclusão social.
“Pensar no movimento da Reforma Psiquiátrica é repensar a forma de olhar o sujeito em sofrimento psíquico que, por muito tempo, vivenciou uma lógica manicomial e asilar, cheia de estigmas e preconceitos. É a mudança na forma do cuidado em saúde mental, voltado para uma perspectiva psicossocial”, afirma a coordenadora do curso de Psicologia da Unileão, profa. Flaviane Troglio.
Ela destaca que é fundamental o reconhecimento das potencialidades para responder às necessidades desses indivíduos de forma a gerar autonomia e auxiliar no processo de empoderamento.
Segundo a profa. Flaviane Tróglio, o curso de Psicologia da Unileão aborda a temática da reforma psiquiátrica e o papel das psicólogas e dos psicólogos no cuidado de pessoas em sofrimento psíquico em inúmeras disciplinas, debates acadêmicos e nas práticas dos estágios, permitindo aos estudantes a reflexão crítica sobre o assunto, analisando os desafios enfrentados ao longo dos anos em prol de uma política de saúde mental digna e do respeito aos Direitos Humanos.
No Brasil, com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, o Movimento da Luta Antimanicomial teve, em 1987, dois marcos importantes para a escolha do dia 18 de maio: o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em São Paulo, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília.
Após as mobilizações, foi aprovada a Lei 10.216/2001, nomeada “Lei Paulo Delgado”, que trata da proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo de assistência.
Esse movimento faz lembrar que, como todo cidadão, as pessoas que sofrem com transtornos mentais têm direito fundamental à liberdade, além do direito a receberem cuidados e tratamentos, sem que para isso sejam excluídas do convívio familiar e social.
Compromisso com os processos de transformações sociais e promoção da qualidade de vida.