Preservação da biodiversidade para a manutenção da vida na Terra é debatida neste domingo, 22

Dia Internacional da Biodiversidade foi criado em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O Dia Internacional da Biodiversidade é celebrado neste domingo, 22 de maio. A data tem como objetivo conscientizar a população a respeito da importância e necessidade de defesa da preservação da biodiversidade e foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a professora do curso de Medicina Veterinária da Unileão, Germana Rocha, a diversidade biológica, também denominada de biodiversidade, é um conceito central em Biologia e tem sido objeto de discussão por décadas.

“Existem, pelo menos, 25 diferentes definições para o termo diversidade biológica. Entre essas, uma que é frequentemente estabelecida pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) diz que diversidade biológica significa a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, incluindo, inter alia, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte, isso inclui a diversidade dentro das espécies, entre as espécies e dos ecossistemas”, aponta a profa. Germana Rocha.

Ainda de acordo com a docente, quando se refere à diversidade, são considerados aspectos de diversidade genética (variabilidade dentro das espécies), de diversidade de espécies e de diversidade de habitat, sendo possível considerar até uma quarta categoria: a diversidade funcional, que compreende a variedade de diferentes respostas às mudanças ambientais, particularmente às diversas escalas de espaço e tempo com as quais os organismos reagem uns aos outros e ao meio ambiente.

Por que a biodiversidade deve ser preservada?

Os recursos biológicos da Terra, isso inclui os recursos genéticos, organismos ou partes deles, populações ou qualquer outro componente biótico de ecossistemas são vitais para a humanidade. A diversidade biológica fornece um grande número de bens e serviços que sustentam a vida. Não apenas traz benefícios diretos na forma de combustível, produtos farmacêuticos, polinização, safras e colheitas, mas também contribui para os ciclos de nutrientes, regulação do clima e formação do solo.

Entretanto, ao longo dos anos, é possível observar uma intensa ameaça às espécies e aos ecossistemas. A extinção de espécies causada por atividades humanas continua avançando em um ritmo alarmante.

“Há muitas razões para a queda na biodiversidade, mas a situação atual pode ser atribuída a uma única espécie, nós mesmos. A introdução de espécies exóticas e invasoras, a destruição do habitat de diversas espécies, a poluição e mudanças climáticas decorrentes disso, a sobre-exploração e o reforço das interações entre esses processos são apenas algumas dessas razões”, explica a professora do curso de Medicina Veterinária da Unileão.

Ainda há tempo para mudança

“A biodiversidade é um tópico importante, que afeta a todos nós como uma comunidade global e que precisamos tomar medidas para protegê-la, tanto em nível local quanto global. É possível, sim, reduzir a perda de biodiversidade, iniciando pela conservação da diversidade biológica e pela gestão dos recursos biológicos disponíveis. Adotar o uso sustentável de seus componentes, ou seja, a utilização de uma forma e em uma taxa que não leve ao declínio a longo prazo dessa diversidade, permitindo, assim, a manutenção do seu potencial e, consequentemente, a possibilidade de atender às necessidades das gerações presentes e futuras”, observa a profa. Germana Rocha.

Responsabilidade social e ambiental no trato com os animais.