Conversamos com dois colaboradores sobre suas jornadas na paternidade, e descobrimos histórias inspiradoras de resiliência e aprendizado.
No Dia dos Pais, o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) compartilha histórias de paternidade de seus colaboradores Magno Castro, do Setor de Bolsas e Financiamentos; e Otto Cruz, professor e coordenador do curso de Direito. Eles escolheram ser presentes na vida dos filhos apesar de todos os desafios, incluindo uma pandemia e 600 km de distância. Confira.
A chegada de Aquiles ocorreu em um momento incerto e desafiador: a pandemia de Covid-19. No início, a experiência de se tornar pai não teve o preparo que Magno desejava, mas, à medida que foi difícil, ele tentou fazer com que tudo fosse superado e da melhor forma. “A mentalidade que eu tinha era outra, eu me desenvolvi muito, melhorei minha percepção do que é estar nesse lugar. Então, eu sou muito feliz em amadurecer dessa forma…”.
Hoje, quando Aquiles já conta três anos, Magno ainda se surpreende com o fato de ser pai e afirma que a paternidade trouxe alegrias e transformação pessoal. “Às vezes, eu me pergunto: caramba, eu sou pai?! A minha maior alegria é estar nesse lugar, me transformou muito…”, revela.
Magno também acredita que ser um pai presente envolve estar ao lado do filho, auxiliando-o a superar as diferentes fases da vida, dedicando momentos para brincar e estar com ele. “A parte mais difícil é conciliar o trabalho com a vida de pai… Estar fora é difícil, mas a cada instantezinho que a gente possa dedicar, a gente tenta aproveitar da melhor forma”, diz.
Ele destaca, para isso, a importância de se preparar mentalmente. “O que eu queria ter ouvido antes de ser pai: trabalhar a parte mental, se preparar, dedicar amor a isso. São coisas muito preciosas, então quanto mais a gente puder ter um preparo, melhor.”
Ao vir a trabalho para Juazeiro do Norte, em 2019, o professor Otto teve que enfrentar uma distância de quase 600 km da esposa e das filhas que ficaram em João Pessoa-PB, sua cidade natal. A ausência delas impactou significativamente sua rotina.
“Eu sabia que queria ser pai, mas eu não tinha nem dimensão, nem ideia do que isso iria representar. Primeiro veio a Sofia, e com Sofia um aprendizado gigantesco, até em termos de responsabilidade. Depois de alguns poucos anos, essa responsabilidade, ela veio em dobro”, brinca, ao se referir às gêmeas Manuela e Marcela.
A chegada da esposa Rivana e das filhas, hoje com 13 e 9 anos, foi benéfica tanto para sua vida pessoal quanto profissional. A presença delas trouxe mais tranquilidade e facilitou o equilíbrio entre as atividades diárias e profissionais.
“A chegada delas aqui só me fez crescer, tanto do lado pessoal, quanto no aspecto profissional, porque me deu a tranquilidade de tê-las sempre próximas a mim”, conta.
Ele acredita que a maior herança que pode deixar para as filhas é a educação, não apenas no aspecto acadêmico, mas também como cidadãs. “Estou tentando passar para elas o máximo do que aprendi em termos de princípios, de respeito, de compartilhar o que é bom na vida em sociedade”, afirma.
O prof. Otto considera que a paternidade é um processo contínuo de crescimento e que novos desafios surgem constantemente. Ele relembra a primeira vez que Sofia precisou de internação devido a uma doença, e como esses momentos iniciais o fizeram perceber a importância de estar presente e firme para as filhas, que ainda estão em fase de desenvolvimento.
“Ali, eu vi: olha, eu tenho que estar aqui firme, porque elas ainda estão no processo de construção, elas precisam muito de mim e da mãe delas. Depois que você se torna pai, a sua vida muda, seus objetivos e suas metas também podem sofrer algumas alterações, porque, em primeiro lugar, sempre estarão suas filhas. Hoje, meus finais de semana, meus horários de lazer, são feitos 90% das vezes pensando nelas. E eu confesso que isso é bom, porque eu me divirto também”, afirma.
Dedicar um tempo de qualidade ou fazer um esforço especial para estar próximo é o presente mais significativo que alguém pode oferecer. A Unileão encoraja todos(as) a abraçarem essa oportunidade de criar memórias duradouras e fortalecer laços afetivos, transformando cada instante em um gesto de amor e cuidado. E se for preciso uma forcinha, aqui vão algumas dicas:
No dia a dia:
Nos dias livres: