Encontro reuniu estudantes e docentes para refletir sobre povos originários, tradição, ciência e cultura a partir da experiência do povo Fulni-ô.
A Unileão promoveu, na última segunda-feira (6), a mesa-redonda “MBARETÉ: Diálogos entre tradição e ciência”, realizada no Auditório do Bloco E, no Campus Lagoa Seca. O evento foi organizado pelo Núcleo de Sustentabilidade da instituição, com o apoio dos cursos de Direito, Administração e Ciências Contábeis. Conduzida em formato de roda de conversa, a atividade contou com a participação de Tafkeá, representante da Comunidade Indígena Fulni-ô, de Águas Belas (PE).
“A cultura indígena, com suas tradições, línguas, formas de organização social e saberes ancestrais, representa uma fonte rica de conhecimento que contribui para a construção de uma educação plural e inclusiva. O MEC [Ministério da Educação] reconhece que os saberes indígenas não apenas enriquecem os currículos acadêmicos, mas também promovem a valorização do respeito às diferenças, da sustentabilidade e do diálogo intercultural”, afirmou a professora Ana Isabel Calixto, coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade.
Segundo a professora Ana Isabel, ao compreender a diversidade dos povos indígenas, os estudantes desenvolvem uma perspectiva mais ampla sobre o Brasil e são incentivados a repensar modelos de desenvolvimento, formas de convivência e práticas sociais à luz de outras racionalidades e cosmovisões. “Assim, a cultura indígena se torna parte integrante de uma formação universitária comprometida com a equidade, a cidadania e o respeito à diversidade”, complementou.
Confira abaixo alguns registros do evento!
(88)99216-3040