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Unileão conscientiza para o respeito à diversidade

Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia é celebrado neste domingo (17).

15/05/2020 17:34 pm - Atualizado em 18/05/2020 08:57 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

A defesa dos direitos humanos e da diversidade sexual e de gênero é lembrada mundialmente neste domingo (17), Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. O Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) valoriza a diversidade e tem um compromisso com causas que buscam a igualdade, o respeito, bem como o combate à violência e a toda forma de preconceito e discriminação.

Os cursos da Unileão criam oportunidades, dentro e fora da sala de aula, para que os estudantes possam atuar como agentes transformadores da sociedade. Os alunos dos cursos de Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Serviço Social, por meio da Liga Acadêmica de Saúde Integral para a Diversidade (LASID), por exemplo, desenvolvem diversas ações relacionadas às diversidades sexuais e de gênero. Além disso, muitos projetos de extensão e de iniciação científica, eventos, dentre outras iniciativas, são realizados na Instituição como forma de dar visibilidade e de ampliar os debates sobre a temática, assim como promover espaços de diálogo e respeito.

A partir dos projetos de pesquisa, os estudantes desenvolvem várias produções científicas, realizando tanto estudos teóricos como de campo. Conforme o professor do curso de Psicologia Francisco Francinete, que coordena o grupo de pesquisa da Unileão intitulado “Psicologia e Subjetividades Contemporâneas”, o qual estuda também a diversidade sexual e de gênero, aproximar-se dessa população que sofre com a homofobia e perceber como eles(as) vivenciam suas experiências, permite compreender as influências da sociedade  nesse processo, tal como contribui para a formação de um profissional mais consciente a respeito da diversidade.

“As pesquisas, estudos e eventos que fomos promovendo, nos  fez deparar com várias situações de negligência, tanto do Estado como da sociedade. Situações que produzem, nesses sujeitos, sofrimento pela não aceitação social de sua diferença. Esse tipo de pesquisa é muito importante para fazer com que os alunos tenham contato com essas temáticas durante a sua formação e, assim, possam se tornar profissionais que consigam, nos seus campos de atuação, dar o suporte necessário para uma população que é tão marginalizada e que sofre tanto com uma sociedade que não os aceita”, destaca o docente.

Para a aluna do curso de Serviço Social da Unileão e mulher trans Brenda Vlazack, abordar a diversidade no espaço acadêmico é fundamental. “Essa luta é importante para que a sociedade compreenda o nosso direito de ocupar os espaços, o nosso direito de ser, o direito à nossa identidade de gênero, diante da LGBTfobia que nos assola a cada dia. A sociedade tem que acolher e respeitar. É isso que temos que fazer no nosso espaço acadêmico, porque é onde várias de nós nos formamos psicólogas, advogadas, enfermeiras, assistentes sociais e, às vezes, esse espaço é excluído no Ensino Médio, onde várias de nós desistem da educação formal”, ressalta a discente.

Sobre a data

O Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia relembra a data em que a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, no ano de 1990, a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.

A nova classificação entrou em vigor nos países-membros das Nações Unidas em 1993, marcando o fim de uma compreensão  que marcava a homossexualidade como pecado, depois como crime e, por último, como doença. Portanto, o dia 17 de maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, tem um significado de luta e de denúncia.

Por que defender os direitos LGBT?

  • Muitos homossexuais (gays e lésbicas) e bissexuais não são livres para o exercício de suas respectivas orientações sexuais e vivem num estado de medo constante;
  • Pelo menos 70 países no mundo criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. Seis deles ainda preveem a pena de morte para esses casos;
  • Um grande número de países ainda não oferece qualquer forma de reconhecimento legal às uniões entre pessoas do mesmo sexo;
  • O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo.O país registra, em média, uma morte por transfobia a cada 23 horas.

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