Primeira vacina que se tem registro foi criada no século XVIII, pelo naturalista e médico britânico Edward Jenner.
Desde que foram inventadas, as vacinas têm ajudado a humanidade na prevenção de diversas doenças, tais como a poliomielite, o sarampo, a febre amarela, o tétano e muitas outras. É para lembrar a importância da vacinação para a saúde de crianças, adultos e idosos que o dia 17 de outubro foi escolhido como o Dia Nacional da Vacinação.
O que é vacina?
“As vacinas são produtos biológicos que, ao serem injetados no organismo, são capazes de conferir imunidade a diversos tipos de doenças”, afirma o professor do curso de Enfermagem da Unileão João Paulo Xavier Silva.
Segundo o docente, na composição das vacinas, existem agentes patógenos atenuados ou fragmentos desses agentes que estimulam o sistema imunológico para a produção de anticorpos, mesmo que a pessoa ainda não tenha contraído a doença. Isso confere a “memória imunológica”, ou seja, produção antecipada de anticorpos que protegerão a pessoa caso seja infectada.
“O processo de produção de uma vacina envolve um amplo investimento tecnológico e científico. Desde a fabricação até a oferta para a população, a vacina passa por uma longa jornada que envolve pesquisa, testes em animais, testes em humanos, liberação de órgãos reguladores e, por fim, distribuição”, frisa o professor da Unileão.
O processo citado pelo docente garante que esses produtos biológicos não tragam malefícios à saúde humana. Assim, as reações causadas pela vacinação são mínimas. “Dor de cabeça, febre, dor no corpo e no local da aplicação são as principais. Porém, esses sintomas se atenuam brevemente e não interferem de maneira significativa no cotidiano e nas atividades diárias”, explica o prof. João Paulo Xavier Silva.
Importância da vacinação
“Faz-se necessário que a população em geral tenha consciência da importância da vacinação. Várias doenças graves podem ser evitadas pela vacinação, o que reduz o impacto dessas patologias na sociedade e na vida das pessoas”, enfatiza o professor do curso de Enfermagem da Unileão.
De acordo com o docente, todos os anos são promovidas campanhas de vacinação pelo Ministério da Saúde em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde. A adesão a essas campanhas e a atualização da caderneta vacinal em todas as faixas etárias garante melhor qualidade de vida para todos.
“Vale salientar que, no Brasil, a grande maioria das vacinas é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), estando disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)”, completa o prof. João Paulo Xavier Silva.
Unileão apoia campanhas de vacinação
A Unileão entende a importância das vacinas para a promoção da saúde individual e coletiva e realiza, todos os semestres, campanhas de vacinação para seus estudantes e funcionários. Entretanto, devido à pandemia ocasionada pela transmissão do novo coronavírus, a maioria das atividades presenciais estão suspensas na Instituição, incluindo campanhas de vacinação.
Vacina para a prevenção do novo coronavírus
Desde o início do ano, com proliferação rápida dos casos da covid-19 pelo mundo, cientistas e empresas farmacêuticas de vários países vêm tentando desenvolver uma vacina para a imunização em massa da população mundial diante do novo coronavírus. No momento, diversas vacinas já se encontram em fase de testes.
No Brasil, quatro vacinas tiveram autorização para a realização de estudos no país. Uma delas, produzida pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, entrou para o cronograma de imunização contra a covid-19 do Ministério da Saúde. A previsão do Governo é de distribuir 100 milhões de doses dessa vacina ainda no primeiro semestre de 2021, pelo SUS.
História da vacina
A primeira vacina de que se tem registro foi criada no século XVIII, pelo naturalista e médico britânico Edward Jenner. Ele conseguiu desenvolver uma vacina para a varíola a partir de um experimento onde injetou a secreção de uma pessoa acometida de cowpox (semelhante à varíola) em uma pessoa saudável.
Depois de um tempo, foi possível observar que, quando exposta ao vírus da varíola no futuro, o paciente apresentava imunidade. No Brasil, a vacina da varíola chegou em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena. Desde então, diversas outras vacinas foram desenvolvidas.
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