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Data enaltece a educação e suscita debate por melhores condições de ensino e aprendizagem no país

Dia Nacional da Alfabetização faz alusão à criação do Ministério da Educação (MEC) em 1930, a partir do Decreto de Lei Nº 19.402.

13/11/2020 08:00 am - Atualizado em 09/11/2020 11:15 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

O dia 14 de novembro foi escolhido para celebrar o Dia Nacional da Alfabetização. A data, que faz alusão à criação do Ministério da Educação (MEC) em 1930, a partir do Decreto de Lei Nº 19.402, enaltece a importância da educação e suscita o debate por melhores condições de ensino e aprendizagem no país.

“A alfabetização é, sem dúvidas, libertadora e absolutamente responsável por dar autonomia às pessoas”, afirma a professora do curso de Serviço Social da Unileão Cecília Bezerra.

A docente enfatiza que a alfabetização é um pilar essencial ao desenvolvimento das crianças e, tendo essa qualidade, tem a função social de retirá-las da margem da sociedade.

“Uma vez alfabetizada, a pessoa garante a si o melhor exercício da cidadania e, certamente, viverá dentro da zona onde aparecem as melhores oportunidades, sejam elas do ponto de vista pessoal ou profissional”, observa a professora da Unileão.

Números do analfabetismo no Brasil

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2017 revelou que a taxa de analfabetismo no Brasil é de 7%. Essa taxa representa cerca de 11,5 milhões de brasileiros com mais de 15 anos. Quando adicionamos a população com mais de 60 anos, esse número cresce.

Segundo essa pesquisa, 29% da população brasileira está inserida no grupo de analfabetos funcionais. Esses indivíduos conseguem escrever e ler um bilhete, por exemplo, mas não são capazes de interpretar o que foi escrito.

Papel do assistente social na busca pela alfabetização

Para a profa. Cecília Bezerra, assistentes sociais inseridos em espaços educacionais encontram grandes desafios e são fundamentais na busca por melhorias de condições de ensino e aprendizagem de crianças, jovens e adultos.

“Esses profissionais devem trabalhar em total sintonia com os demais profissionais que fazem parte do processo. Quando as desigualdades e todos os demais problemas sociais afetam o rendimento do aluno, certamente é ao assistente social que recorrerão, pois é o profissional habilitado a promover ações que contribuem para que a educação se torne uma prática de inclusão social, emancipação e formação da cidadania”, frisa a docente.

Formação de assistentes sociais na Unileão

Uma vez que a educação é compreendida enquanto política social que tem o compromisso de garantir Direitos Sociais, o curso de Serviço Social da Unileão oportunamente dialoga com essa temática tanto na disciplina de Política Social quanto na disciplina específica de Política da Educação e Serviço Social.

Além disso, os estudantes e professores do curso realizam diversas ações em ambientes educacionais, além de promoverem pesquisas científicas sobre esses espaços. “É um processo lento até alcançarmos o empoderamento dos alunos e das famílias assistidas. Entretanto, seguiremos contribuindo ao longo dessa caminhada”, finaliza a profa. Cecília Bezerra.

Ação para atuar contra a desigualdade social.


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