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Unileão celebra protagonismo das pessoas negras na sociedade neste mês de novembro

Conheça o legado de pessoas como Jaqueline Goes de Jesus, biomédica brasileira que atuou no sequenciamento do coronavírus em tempo recorde.

01/11/2022 08:00 am - Atualizado em 31/10/2022 17:51 pm - COMPARTILHE: - + Imprimir

O mês de novembro, nacionalmente conhecido como mês da Consciência Negra, é marcado por importantes discussões em torno de ações para combater o racismo e as desigualdades sociais. Para além disso, o debate em torno do tema busca enfatizar os avanços na luta do povo negro, bem como enaltecer a sua cultura.

Neste mês da Consciência Negra, assim como em todos os dias, o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) celebra o protagonismo das pessoas negras na sociedade, e valoriza o papel e relevantes contribuições destas na produção de conhecimento nas mais diversas áreas do saber e da sociedade.

Desde o trabalho para o sequenciamento do coronavírus em tempo recorde, até a invenção de um tratamento revolucionário para catarata, conheça o legado de algumas personalidades negras para a humanidade.

Jaqueline Goes de Jesus

Jaqueline Goes de Jesus

É uma biomédica, doutora em patologia humana e pesquisadora brasileira que coordenou a equipe responsável pelo desenvolvimento e aprimoramento de protocolos de sequenciamento de genomas de vírus para o rápido sequenciamento do coronavírus (SARS-CoV2), no tempo recorde de 48h após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. A média no resto do mundo para esse mapeamento foi de 15 dias. A pesquisadora brasileira integra o #TeamHalo, um grupo de divulgação científica da ONU.

Djamila Ribeiro

É uma filósofa e escritora brasileira, única mulher negra a ocupar uma cadeira na Academia Paulista de Letras. Djamila é pesquisadora e mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo. Tornou-se um nome de referência quando se fala em ativismo negro no Brasil, sobretudo na vertente feminista. É autora dos livros “O que é lugar de fala?”, “Quem tem medo do feminismo negro?” e “Pequeno manual antirracista”. Ganhadora de diversos prêmios, entre eles Trip Transformadores (2017), Prêmio Dandara dos Palmares (2017) e Melhor colunista no Troféu Mulher Imprensa (2018).

Valerie Thomas

É uma cientista e inventora norte-americana, responsável pela invenção do transmissor de ilusão, que consiste em um dispositivo capaz de criar, transmitir e receber imagens 3D de um objeto em tempo real. O mecanismo, patenteado em 1980, é utilizado em salas cirúrgicas, em telas de televisão e na agência espacial americana, a NASA, onde Valerie trabalhou até o ano de 1995, como analista de dados e gerente de projetos.

Philip Emeagwali

É um cientista da computação nigeriano que, em 1998, foi responsável por conectar, por meio da internet, 65 mil computadores. A supermáquina, capaz de realizar bilhões de cálculos por segundo, possibilitou estudar sobre o aquecimento global, as condições do tempo e determinar como o petróleo flui sob a terra. Em 1989, Emeagwali ganhou o prêmio Gordon Bell, conferido a gênios da tecnologia. Ele também foi eleito um dos maiores africanos de todos os tempos.

Patrícia Bath

Foi uma oftalmologista, inventora, humanitarista e acadêmica norte-americana responsável pela invenção, em 1981, de um equipamento revolucionário para o tratamento a laser da catarata, o Laserphaco Probe. O equipamento consiste em um instrumento para remoção a laser da catarata, que é uma das principais causas de cegueira, tornando o procedimento menos doloroso e mais assertivo. Patrícia Bath foi a primeira médica afro-americana a receber uma patente médica.

20 de novembro, Dia da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é marcado por atividades culturais, debates e manifestações organizadas pelo movimento negro em diferentes regiões do país. A data foi instituída oficialmente pela Lei Federal Nº 12.519/2011. Embora tenha sido oficializada somente em 2011, a data já estava incluída no calendário escolar desde o ano de 2003.

Benedita da Silva foi a autora do projeto que definiu 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra, em contraposição ao 13 de maio, em que se comemora a abolição da escravatura. A data não representava, de fato, a liberdade dos negros escravizados, já que a vida de miséria do povo preto seguiu após a abolição. Em virtude disso, institui-se o dia 20 de novembro em memória de Zumbi dos Palmares e da sua luta histórica pela liberdade e valorização do povo negro no Brasil.


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