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Cuidar da vida, é cuidar da mente: curso de Enfermagem promove roda de conversa sobre saúde mental na universidade

Cultivar rede de apoio, praticar exercício físico e combater excessos são estratégias que podem ser seguidas por estudantes.

18/09/2023 10:45 am - Atualizado em 18/09/2023 10:50 am - COMPARTILHE: - + Imprimir

Autocobrança, sobrecarga de atividades, frustração, sensação de desamparo. Esses são alguns fatores potencialmente danosos à saúde mental de estudantes, especialmente universitários.

Uma pesquisa feita com alunos, docentes e técnicos administrativos, no segundo semestre de 2019, apontou que 45% dos entrevistados disseram precisar de cuidados de saúde mental e 57% afirmaram não estar recebendo nenhum cuidado, acompanhamento ou tratamento. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), com sede em Brasília. Saiba mais assistindo a esta transmissão.

Em sintonia com o “Setembro Amarelo”, campanha nacional de combate ao suicídio, valorização da vida e da saúde mental, o curso de Enfermagem da Unileão promoveu uma roda de conversa com alunos dos semestres iniciais e finais, por meio da Liga Acadêmica de Enfermagem da Família e Comunidade (LAESFC). O evento ocorreu no campus Saúde da Unileão, na noite desta quarta-feira (13).

Mediada pelo psicólogo e professor André Lima, que também é docente da Instituição, a roda de conversa apontou algumas questões em torno da saúde mental e caminhos possíveis para não sucumbir à rotina exigente da universidade e de outros contextos em que os estudantes estão inseridos.

“Para achar saídas é preciso considerar quem nós somos, onde nós estamos, como as coisas funcionam na nossa família, na nossa faculdade. A partir do entendimento disso, a gente consegue pensar estratégias, como ir tirando o peso da cobrança (dos nossos pais, da sociedade, do mercado de trabalho) e fazer esse exercício de entender a nossa realidade”, pontua o professor. Segundo ele, não há fórmulas prontas, há estratégias de prevenção.

Para saber mais

E quando setembro acabar? É preciso afirmar que a prevenção ao suicídio deve ser pauta o ano inteiro, defende o professor André Lima.

“Falar de prevenção ao suicídio é falar em arte, esporte, saúde, segurança alimentar, trabalho. Devemos lutar por mais acesso à saúde pública, à educação, combater a miséria… Isso também é prevenção ao suicídio”, conclui o docente.

O que dizem os estudantes

Rafael Moreira, do 4º semestre de Enfermagem, considera que abordar o tema “é de tamanha importância para um processo de saúde mais adequado nessa trajetória”. Há alguns semestres mais avançados, Yasmymm Cezaria é da mesma opinião: “Uma vez que você não está bem, possivelmente você não estará bem para desenvolver suas atividades diárias. Cuidar da saúde mental é cuidar da vida, ou seja, é ter uma melhor qualidade de vida”, considera a estudante do 9º semestre.

Se precisar, peça ajuda!

Em 2023, o lema do Setembro Amarelo é “Se precisar, peça ajuda!” e tem como objetivo conclamar a todos para atuarem ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema ainda é visto como tabu.

Leia mais, neste link.

Confira alguns registros da roda de conversa promovida pelo curso de Enfermagem!

Compreender as particularidades humanas, servindo e restabelecendo a saúde da população.


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