Data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de alertar a sociedade sobre os riscos do cigarro e do tabagismo para a saúde.
Nesta segunda-feira (31), celebra-se o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de alertar a sociedade sobre os riscos do cigarro e do tabagismo para a saúde. Segundo a profa. Gardênia Martins, coordenadora do curso de Fisioterapia da Unileão, as mais de 4 mil substâncias tóxicas que estão contidas no cigarro são extremamente nocivas ao corpo humano.
“Além de predispor a outras doenças sérias como o infarto agudo do miocárdio, a lesão vascular e, principalmente, lesões pulmonares irreversíveis após um tempo de fumo, como a doença pulmonar obstrutiva crônica, o cigarro é fator de risco para cânceres diversos, sendo, também, fator de complicação quando há contaminação pela covid-19”, ressalta a docente.
Mortes pelo tabagismo
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tabagismo é, reconhecidamente, uma doença crônica e um fator de risco para cerca de 50 doenças, entre elas o câncer, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e as doenças cardiovasculares. No Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência de nicotina e 156.216 mortes anuais poderiam ser evitadas com o fim do tabagismo. Em termos econômicos, R$ 56,9 bilhões são perdidos a cada ano com despesas médicas e perda de produtividade.
De acordo com a OMS, a epidemia global do tabaco mata mais de oito milhões de pessoas a cada ano. Mais de sete milhões dessas mortes resultam do uso direto desse produto, enquanto cerca de 1,2 milhão de mortes resulta de não fumantes expostos ao fumo passivo. A Organização afirma, ainda, que cerca de 80% dos fumantes do mundo, mais de um bilhão de pessoas, vivem em países de baixa e média renda, onde o peso das doenças e mortes relacionadas ao tabaco é maior.
Fisioterapeutas auxiliam pessoas com a saúde prejudicada pelo cigarro
De acordo com a profa. Gardênia Martins, os fisioterapeutas, por meio do tratamento respiratório, previnem mais acometimentos pulmonares, reduzindo os agravos, quando já instalados, aumentando a capacidade respiratória dos indivíduos e contribuindo para a qualidade de vida dos pacientes.
Consciência é o primeiro passo para parar de fumar
“Primeiramente, o indivíduo deve se conscientizar que se trata de um vício e tratá-lo como tal. Hoje, já existem tratamentos diversos e eficientes como acupuntura, medicações orais, adesivos e terapias comportamentais. O caminho é difícil, mas é possível e deve ser incentivado”, frisa a profa. Gardênia Martins.
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Preservar e reabilitar movimentos e funções do corpo humano.