“Como se tornar professor universitário?” Se você chegou até aqui é porque essa perguntinha vem ganhando espaço na sua cabeça. Trabalhar como docente em uma instituição de ensino superior costuma ser um ótimo caminho profissional para quem se interessa pelo mundo acadêmico.
É isso o que você quer para a sua carreira, ser professor de universidade? Então, é preciso começar a se preparar para essa jornada do jeito certo. Neste artigo, a equipe da Unileão responde às principais perguntas feitas por quem deseja chegar lá:
Se você pensa em se tornar professor universitário, continue conosco para conferir as respostas e saber mais!
Ensinar outras pessoas é uma missão nobre que algumas pessoas decidem cumprir por meio da escolha profissional.
Esse é o caso do professor universitário: o profissional dá aulas em cursos de ensino superior, pesquisa assuntos de áreas diferentes de interesse e realiza diversas atividades para promover o conhecimento.
Como se tornar um professor universitário é uma dúvida comum de muitas pessoas. Cada instituição de ensino tem as suas exigências em relação à formação e nível de conhecimento do docente de faculdade.
Além da graduação, os professores universitários geralmente precisam possuir diplomas de mestrado e/ou doutorado para assumir cargos. Afinal, se a função é formar futuros profissionais, os docentes precisam estar dispostos a estar em contínuo aprendizado.
Não é por acaso que o professor universitário tem o perfil típico de alguém que nunca para de estudar, que tem sede de conhecimento.
Ter paciência e flexibilidade também são características importantes para quem deseja seguir essa carreira. Isso porque, no ambiente universitário moderno, os estudantes são questionadores.
Para ingressar em uma instituição de ensino como professor universitário, a idade máxima é de 65 anos. Contudo, se o docente já estiver atuando, nada impede que ele continue por mais alguns anos.
De acordo com o último censo divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), apesar de bastante desatualizado, em 2013 existiam mais de 14 mil professores universitários que continuavam em atividade depois dos 65 anos. Isso mostra que, além da idade, o que conta mesmo é a vontade de ensinar e aprender.
Os cursos de bacharelado não fornecem ao profissional a habilitação necessária para dar aula. No caso do ensino superior é preciso, no mínimo, uma pós-graduação stricto sensu.
Se você está pensando que para ser professor universitário precisa ter mestrado, você está certo. Essa pergunta não tem uma resposta objetiva, pois dependerá da avaliação e dos critérios da instituição de ensino onde você tentar a vaga de docente.
Na grande maioria dos casos, para dar aula para o ensino superior, o profissional precisa de uma especialização com título de mestre e/ou doutor.
O mestrado é feito antes do doutorado e tem duração mínima de 24 meses. Após defender a dissertação, o profissional recebe o título de mestre. Em seguida, ele pode buscar uma vaga no programa de doutorado que tem uma duração maior (cerca de 48 meses).
Muita gente escolhe trabalhar como professor universitário por amor à profissão e ao mundo acadêmico. Mas fique sabendo que estamos falando de uma carreira que tem vantagens especiais. Vamos conferir algumas destas vantagens:
Embora o salário de professor universitário varie de acordo com a instituição de ensino e os títulos de cada docente, a remuneração costuma ser bastante satisfatória e é possível alcançar a tão sonhada estabilidade financeira.
Isso faz com que muitos profissionais se sintam ainda mais atraídos pela ideia de trabalhar como professor de faculdade. Além, é claro, de serem valorizados por contribuir com a formação de futuros profissionais.
A falta de um plano de carreira é o que faz muitas pessoas desistirem de atuar em áreas que realmente gostam. Afinal, quem é que não quer crescer profissionalmente, não é mesmo?
Mas a boa notícia é que as instituições de ensino superior costumam ter planos de carreiras bem estruturados. Assim, os docentes sabem quais passos precisam trilhar para crescer dentro da instituição.
Ainda que alguns professores se dediquem integralmente à instituição de ensino superior, outros ministram aulas apenas em um turno: manhã, tarde ou noite.
Isso significa que é possível exercer outras atividades durante a semana, inclusive relacionadas ao âmbito profissional. Ou seja, uma boa alternativa para quem deseja diversificar o trabalho.
Na maioria dos empregos formais, os profissionais têm direito a apenas 30 dias de férias por ano.
No caso dos professores de faculdade, uma excelente vantagem é ter dois períodos de descanso, um no meio (entre julho e agosto) e outro no final e início do próximo ano (entre dezembro e fevereiro), por conta do recesso das aulas.
Além de ter uma carreira de sucesso, o trabalho como professor universitário traz realizações tanto para a vida profissional quanto para a pessoal.
Isso acontece porque você sabe que está impactando o futuro das pessoas, ajudando diretamente os estudantes a se qualificarem em busca dos seus próprios sonhos.
Falamos sobre as grandes chances de conseguir a tão sonhada estabilidade financeira, certo? Mas você deve ter curiosidade para conhecer quanto é o salário de um professor universitário. Então bora falar sobre isso agora!
Para calcular os salários pagos para cada profissional, as instituições de ensino superior costumam levar em conta:
Diferentemente de outras áreas, não há um piso salarial único para os professores universitários no Brasil. Portanto, a remuneração pode variar bastante. Além do grau de experiência e qualificação, os valores pagos dependem da quantidade de trabalhos acadêmicos publicados e da instituição de ensino em questão.
A seguir vamos conhecer a média salarial de professores que atuam em instituições federais e privadas e que possuem pós-graduação (mestrado ou doutorado).
Para você ter uma ideia, o piso salarial do professor universitário em regime de dedicação exclusiva na rede federal é entre R$4 mil e R$19 mil. Para atuar nestas instituições, é preciso prestar concurso público.
Já nas instituições privadas, o cálculo costuma ser um pouco diferente, pois os docentes também recebem pela participação nos lucros e resultados.
Cada instituição estipula seus próprios valores, levando em consideração titulação do docente, tempo de casa, artigos publicados, entre outras questões.
Conforme um levantamento realizado pelo Instituto Samesp, o professor universitário que possui pós-graduação ganha entre 150% e 255% a mais que aqueles que possuem apenas o diploma de graduação.
O professor universitário com mestrado inicia as atividades ganhando cerca de R$2.600. Com o passar do tempo, a remuneração aumenta. A média salarial do docente que possui este tipo de graduação, atualmente, é de R$4.900.
Docentes que possuem doutorado em seu currículo têm uma remuneração maior. O salário inicial para dedicação exclusiva fica em uma média de R$8.400.
Se você está pensando o que precisa para ser professor universitário, você está no lugar certo e esse artigo foi escrito especialmente para você.
A principal dúvida sempre é saber quais etapas você precisa seguir, não é? Calma, que a gente mostra os primeiros passos dessa trajetória:
Ao pensar no que estudou na graduação ou mesmo nas experiências que teve, você provavelmente vai encontrar um assunto que chame a sua atenção.
É partindo dos seus principais interesses que você consegue descobrir em qual área tem vontade de lecionar na instituição de ensino superior.
O professor universitário precisa se aprofundar em assuntos que gosta de verdade. Além de tornar o trabalho prazeroso, a contribuição para a formação dos alunos com certeza vai ser mais significativa.
Quem está certo sobre o caminho que deseja seguir pode se dedicar a experiências que agregam bastante à carreira acadêmica ainda na graduação.
Uma delas é a monitoria, atividade em que você ajuda os professores a preparar as aulas ou dar apoio aos estudantes que estão com dificuldades em determinada disciplina.
É uma forma interessante de adquirir conhecimento, desenvolver habilidades de ensino e, dependendo do caso, até ganhar uma bolsa.
Você também pode criar seu próprio projeto de pesquisa ou contribuir com a pesquisa de um professor. Assim, já vai se familiarizando com as práticas científicas.
Para trabalhar como professor universitário, você precisa investir na sua formação acadêmica. Sendo assim, uma pós-graduação stricto sensu, que inclui os cursos de mestrado e doutorado, precisa fazer parte dos seus planos.
Com estes títulos, você passa a ser mais valorizado na área acadêmica. Dessa forma, pode sair na frente dos outros candidatos na disputa pelas vagas. Além disso, boa parte das instituições só contratam profissionais com título de mestre ou doutor para dar aulas no ensino superior.
Os cursos stricto sensu abordam de maneira profunda os conhecimentos da área escolhida. Ao mesmo tempo, preparam os futuros professores para o trabalho em sala de aula.
No mundo acadêmico, em vez do tradicional currículo profissional, quem manda é o currículo Lattes. Ele fica disponível online na Plataforma Lattes do CNPq. Nesse ambiente digital, qualquer pessoa pode ter acesso a um banco de dados de professores e pesquisadores de todo o Brasil.
Por isso, quem deseja ser professor universitário precisa criar o seu currículo Lattes e atualizá-lo sempre com informações sobre cursos, publicações de artigos, participações em projetos de pesquisa e eventos, entre outras atividades.
O currículo Lattes é um histórico importante da atuação acadêmica. Certamente, ele vai ser usado nos processos seletivos e acompanhar você ao longo da carreira.
De nada adianta dominar o assunto se você não souber o que fazer quando entrar em uma sala de aula. Durante o curso de pós-graduação, faça um estágio de docência. Assim, aos poucos, você adquire experiência para deixar a insegurança de lado.
Outro ótimo jeito de treinar é por meio de palestras e cursos que você pode ministrar enquanto estiver no mestrado ou doutorado. Assim, é possível se familiarizar com a ideia de trabalhar como professor e colocar os conhecimentos em prática.
Você nunca vai saber e dominar todas as informações, isso é certo. Contudo, além de ter a formação necessária, você deve criar o hábito de estar sempre em busca de mais conhecimento.
É preciso acompanhar as novidades da sua área de atuação. A participação em eventos e a leitura das principais publicações científicas são formas de atualização.
Provavelmente isso não vai ser um grande esforço, já que ser professor universitário é uma missão para quem reconhece a importância de estudar e transmitir conhecimento.
Como em qualquer profissão, fazer network eficiente é fundamental para a sua carreira acadêmica. A partir de uma ampla rede de contatos, você pode trocar experiências, conhecimentos e, ainda, conseguir boas indicações para vagas no futuro.
Por isso, aproxime-se dos colegas durante a pós-graduação e também quando participar de eventos na sua área. São essas pessoas que, provavelmente, vão trabalhar junto com você e ajudar na evolução do seu campo de estudos.
Os processos seletivos no mundo acadêmico são um pouco diferentes do mercado de trabalho em geral.
Além da avaliação de currículo, você vai participar de testes práticos das suas habilidades de ensino. O processo pode incluir provas, entrevistas e apresentação de uma aula para uma banca composta por outros professores avaliadores.
Já no caso das universidades públicas, as vagas são preenchidas por meio de concursos. São provas teóricas para testar seus conhecimentos.
Os leitores do blog da Unileão fazem sempre muitas perguntas sobre o tema em pauta, mas agora somos nós que questionamos você: “por que ser professor universitário?”
Se você quer ser professor no ensino superior, com certeza é porque gosta de estudar e aprender. O docente é um eterno aluno, pois precisa ler e se atualizar constantemente sobre a área em que atua.
Por outro lado, é preciso ter o gosto de ensinar. Às vezes, mesmo na instituição de ensino superior, você precisará repetir o mesmo conteúdo mais de uma vez. Por isso, olhe-se no espelho e faça essa pergunta a você mesmo: porque ser professor universitário?
Esta é uma pergunta que muita gente se faz. Mas, não dá para responder simplesmente sim ou não. Como qualquer outra profissão, a vida do professor universitário tem seus desafios. Para entender quão difíceis eles podem ser, nada melhor do que ficar por dentro das atribuições.
A mais conhecida delas é a docência, ou seja, as aulas de disciplinas obrigatórias e eletivas. Geralmente, os professores ficam responsáveis por algumas delas, dependendo do quadro da instituição de ensino.
Os professores universitários também precisam orientar os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) dos alunos de graduação. Em algumas instituições, assumem o papel de orientadores de estudantes de mestrado e doutorado e líderes de grupos de pesquisa.
Ter tantas funções não é nada simples. Por outro lado, é recompensador, sabia? Isso porque quanto mais envolvido um professor é, mais retorno ele dá para a instituição de ensino superior, ganhando credibilidade no mundo acadêmico.
Dessa forma, as chances de conseguir oportunidades cada vez melhores só aumentam. Enquanto professor universitário, você também pode organizar eventos em sua área, como seminários, simpósios, congressos e mesas redondas para discutir os temas que estão em alta.
Pode não ser a profissão mais fácil do mundo, mas com certeza é uma das mais gratificantes. Além disso, é difícil ficar entediado com uma rotina tão dinâmica.
Se a sua dúvida era como ser professor universitário, já não é mais. Ao longo deste artigo, apresentamos a trajetória do professor de faculdade e você conseguiu perceber que ela começa muito antes de entrar em sala de aula.
Agora que você sabe o que precisa para ser professor universitário, o seu sonho está bem mais perto de ser realizado!
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